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Em audiência pública que discutiu assuntos relacionados à crise no transporte público do município, realizada na noite desta quinta-feira, 28, na Câmara Municipal, o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos (Sincomercio), em nota enviada por seu presidente Paulo Roberto Gullo (que justificou ausência por estar em viagem), considerou um grande prejuízo a possível interrupção do transporte coletivo no município.
Na nota, Paulo Gullo enfatizou a inevitável dificuldade que o funcionário do comércio, assim como o próprio cliente terá para acesso aos estabelecimentos comerciais. "O comércio local já está passando por várias dificuldades devido à crise econômica. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em 2017 o comércio mostra uma tendência de recuperação de vagas formais, e a expectativa de contratação de trabalhadores temporários neste fim de ano é de até 25 mil vagas, ante as 19 mil vistas no mesmo período de 2016. Caso tenhamos a paralisação do transporte em São Carlos, essa perspectiva de melhora, certamente, será frustrada e nosso comércio sofrerá ainda mais".
A audiência teve a presença de Antonio Clovis Pinto Ferraz, Coca, secretário de Transporte e Trânsito; de Ademir Souza e Silva, chefe de Gabinete da Procuradoria Jurídica, de demais vereadores, representantes de movimentos e sindicatos e de muitos funcionários da Suzantur. "Lamentamos a ausência de um representante do Ministério Público e por, efetivamente, não terem sido propostas soluções para crise do transporte público de nossa cidade. O direto de Ir e Vir deve ser priorizado e as providências para garanti-lo devem ser tomadas, imediatamente, dentro das responsabilidades e das possibilidades de cada um dos envolvidos neste processo", concluiu.
