quinta, 28 de março de 2024
Política

Roselei Françoso questiona Prefeitura sobre fim do período integral nas Cemeis

28 Set 2017 - 13h20Por Redação
Foto: Arquivo/SCA - Foto: Arquivo/SCA -

O vereador Roselei Françoso (Rede) apresentou requerimento solicitando informações do Executivo Municipal sobre a situação do horário de funcionamento dos Centros Municipais de Educação Infantil.

Segundo o vereador, seu gabinete já foi procurado por diversos pais de alunos, preocupados e com "falas calorosas" a respeito da falta de opção de matrícula dos seus filhos para o período integral nas unidades para o ano letivo de 2018. As informações que estão sendo transmitidas aos pais, é que não terá a disponibilidade do período integral para a educação infantil, devendo, os mesmos, optarem por manhã ou tarde.

Roselei afirma que esse fato deixou os responsáveis pelos alunos preocupados, pois trabalham o dia todo fora e não tem outra opção para deixar seus filhos, tampouco condições financeiras para custear escolas particulares em outro período.

Na escola integral, os alunos também tem acesso a pelo menos três refeições diárias preparadas na cozinha escolar por profissionais capacitadas e experientes, dentro dos critérios nutricionais e de segurança alimentar adequados à faixa etária atendida (almoço, lanche da tarde e refeição de saída), com cardápio variado e completo elaborado por nutricionistas.

"Esse fato, se comprovado, trará consequências irremediáveis à educação das crianças, pois deixarão de ter acesso às aulas complementares, oficinas e maior integração, socialização, aprendizagem e a troca de saberes em um ambiente estimulador," declarou o vereador.

O vereador destaca ainda, que o Plano Nacional de Educação - Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014 estabelece como uma de suas metas estimular o acesso à educação infantil em tempo integral para todas as crianças de 0 a 5 anos, conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Oferecendo educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.

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