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Vigilância Epidemiológica realiza terceira capacitação sobre atendimento de casos suspeitos de coronavírus

03 Mar 2020 - 19h25
Vigilância Epidemiológica realiza terceira capacitação sobre atendimento de casos suspeitos de coronavírus - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

A Vigilância Epidemiológica realizou na tarde desta terça-feira (03/03), no Centro Municipal de Especialidades (CEME), mais uma reunião com os profissionais da área da saúde para falar das recomendações do Ministério da Saúde sobre a nova cepa viral, o coronavírus.

Desta vez a capacitação foi direcionada aos profissionais das unidades de atenção especializada que prestam serviços no próprio CEME, no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Na semana passada participaram da capacitação os supervisores das Unidades Básicas de Saúde, das Unidades de Saúde da Família e das unidades de média e alta complexidade como Santa Casa, Hospital Universitário, planos de saúde e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Durante a capacitação foram repassadas orientações como a identificação de paciente com coronavírus, condutas a serem adotadas frente a um caso suspeito, coleta de exames, notificação compulsória, manejo e tratamento clínico, dentre outros informes epidemiológicos importantes para identificar precocemente a circulação do vírus. 

Kátia Spiller, supervisora de Vigilância Epidemiológica, ressaltou que no início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo coronavírus em comparação com os demais vírus. “Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado.  Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os principais sintomas conhecidos até o momento são: febre, tosse e dificuldade para respirar”.

Em humanos, o novo coronavírus pode ser transmitido pelas gotículas respiratórias, por tosse e espirros em curta distância, sendo também transmitido por objetos contaminados. O vírus pode se disseminar no ar, afetando principalmente pessoas com a imunidade debilitada.

Para evitar contaminação, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

São Carlos está com três casos suspeitos para COVID-19: uma mulher de 45 anos, de São Carlos, que retornou de um tour na Europa no último dia 18 de fevereiro. Ela apresenta febre, tosse produtiva, dor de garganta e congestão nasal. Um jovem de 23 anos que retornou da França e procurou atendimento com febre, dor de garganta e tosse e um homem 36 anos, de São Carlos, que procurou atendimento no município de Guarulhos. Ele confirmou a Vigilância Epidemiológica de São Carlos que retornou recentemente da Itália e apresentou quadro de coriza e febre.

Todos os suspeitos passam bem e estão em isolamento domiciliar. As amostras de coleta para exames foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, que ainda não divulgou os resultados.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima da sua residência para iniciar a investigação. Em casos de sintomas mais avançados deve procurar uma unidade de pronto atendimento ou diretamente um hospital.

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