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UFSCar busca voluntários com dores nos ombros para pesquisa

16 Out 2017 - 04h19Por Redação
Foto: Arquivo/SCA - Foto: Arquivo/SCA -

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem como objetivo identificar se existem diferenças entre as avaliações da sensibilidade, amplitude do movimento e força da coluna cervical em pessoas com e sem dor nos ombros. A ideia é apontar a importância de se avaliar a cervical em pacientes que relatam dor nos ombros, o que pode melhorar a descrição da dor e o tratamento dessas pessoas.

A pesquisa "Sensibilidade, amplitude do movimento e força da cervical em sujeitos com dor no ombro: estudo transversal de casos e controles" é desenvolvida pelo doutorando Marcelo Rebelatto, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação de Francisco Sendín, docente visitante do PPGFt, e coorientação de Melina Haik, pós-doutoranda da UFSCar, com colaboração de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade.

De acordo com Rebelatto, a dor no ombro é uma das principais desordens musculoesqueléticas que afetam as pessoas, mas há dificuldades na avaliação e diagnóstico do problema. "No corpo humano existe uma relação de dependência entre as regiões anatômicas que pode confundir o diagnóstico e, consequentemente, comprometer o resultado do tratamento. A relação do ombro com a coluna cervical ainda conta com poucas evidências e, por isso, nosso estudo pretende explorar a influência da cervical em pacientes que tenham ou não a dor ombro", explica o pesquisador.

Ele afirma que esse tipo de estudo é importante para auxiliar a prática clínica na melhor condução do tratamento de pessoas que relatam dor nos ombros. "Os nossos resultados permitirão uma caracterização mais aprofundada das dores no ombro a fim de melhorar a descrição das disfunções que nele se instalam e que podem gerar comprometimentos cervicais", conta o doutorando.

Para participar do estudo, estão sendo convidados voluntários de ambos os sexos, entre 18 e 80 anos, que tenham ou não dor nos ombros, e que não tenham sofrido fratura ou cirurgia nos braços e pescoço. Os participantes passarão por testes de sensibilidade, amplitude do movimento e força da coluna cervical e por testes específicos e questionários que avaliarão a incapacidade dos ombros. Serão duas sessões de avaliação com duração de, aproximadamente, uma hora cada, e os voluntários receberão orientações específicas para os problemas diagnosticados nos ombros.

Os testes acontecem no Laboratório de Avaliação e Intervenção do Ombro, do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Interessados devem entrar em contato com os pesquisadores até o mês de dezembro pelo telefone (16) 3306-6695 (falar com Vander ou Guilherme) ou pelo e-mail ombro_ufscar@gmail.com.

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