sábado, 27 de julho de 2024
Cidade

Professores paralisam as atividades em São Carlos; perspectiva é de que greve continue

15 Mar 2017 - 08h13
Escola Juliano Neto, na Vila Nery, foi uma das afetadas pela paralisação. (foto Milton Rogério) - Escola Juliano Neto, na Vila Nery, foi uma das afetadas pela paralisação. (foto Milton Rogério) -

Após assembleia realizada na noite de terça-feira, 14, na sub-sede regional da Apeoesp em São Carlos, os professores decidiram paralisar as atividades a princípio por um dia. A greve acontece nesta quarta-feira, 15, e atinge todas as cidades da região. Além de São Carlos, profissionais da educação de Ibaté, Ribeirão Bonito, Descalvado e Dourado aderiram ao movimento.

"Na pauta de reivindicação da categoria consta a luta contra a reforma da Previdência e o piso nacional dos professores", afirmou o Conselheiro Estadual da Apeoesp em São Carlos, Ronaldo Motta.

O dirigente sindical disse ainda que dois conselheiros foram no início da madrugada desta quarta-feira para São Paulo, para a reunião que irá indicar as propostas das regiões para serem deliberadas em assembleia que será realizada por volta das 14h na Praça da República na capital paulista,. Os professores representando a região sairão por volta das 9h. Os demais professores e também funcionários de escola deverão participar de um ato público às 17h desta quarta na baixada do Mercado Municipal.

ESCOLAS ATINGIDAS

Segundo Ronaldo Motta estão fechadas nesta quarta-feira, as seguintes escolas Ary Pinto das Neves; Archimedes Mendes de Carvalho, Visconde da Cunha Bueno, Alice Madeira, Maria Longhin, Aracy (manhã), Jardim Cruzado e José Ferreira.

Escolas com adesão acima de 50%: Bento da Silva César, Álvaro Guião; João Jorge Marmorato, Atillia Prado Margarido; Marivaldo Carlos Degan; José Juliano Neto; Paulino Carlos e Maria Ramos.

Menor que 50%: Gabriel Felix do Amaral; Orlando Perez; Icaraí, Fúlvio Morganti; Professor Luís Augusto de Oliveira; Jardim Zavaglia, Aracy IV; Esterina Placco; Edésio Castanho; Arlindo Bittencourt; Péricles Soares e Pirajá da Silva.

LUTA

Motta divulgou ainda a pauta de reivindicações da Apeoesp:

"- Contra a Reforma da Previdência, que acaba com o direito à aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras, prejudicando as professoras. Repudiamos esta reforma e não admitimos que sejam apresentadas emendas ao projeto do governo.

- Por reajuste salarial imediato rumo à aplicação da Meta 17 do Plano Estadual de Educação (equiparação salarial com as demais categorias com formação equivalente)      

- Pelo currículo máximo no ensino médio - contra a retirada de disciplinas (currículo mínimo). Por educação de qualidade em todos os níveis.      

- contra a retirada de direitos, contra os retrocessos".

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