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Acisc apoia revitalização da área central e valorização do comércio

28 Jun 2017 - 10h35Por Redação
Foto: Divulgação - Foto: Divulgação -

Para discutir a revitalização da Área Central e a valorização do comércio, a Acisc (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), promoveu nesta terça-feira, 27, reunião com o secretário de Transporte e Trânsito, Coca Ferraz e o vice-prefeito, Giuliano Hildebrand Cardinali.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Acisc, José Fernando Domingues e contou também com a participação de diretores da entidade, do secretário de Esportes e Lazer, Edson Aparecido Ferraz, que estava representando o prefeito municipal, Airton Garcia, do capitão do 38º Batalhão da Polícia Militar Paulo Roberto Nucci Junior, do vereador Azuaite Martins, além de comerciantes e empresários.

Segundo o presidente da Acisc, a revitalização é necessária e trará muitos benefícios para o comércio. "Defendemos a revitalização da região central porque irá valorizar o nosso comércio, atrair novos negócios e, consequentemente, permitir a geração de mais empregos e estimular o turismo de compras em nosso município", afirmou José Fernando Domingues.

O vice-prefeito Giuliano Hildebrand Cardinali destacou a mobilidade. "Isso é um problema sério, e entendemos ser necessário trabalhar também a mobilidade naquela região. Essa reunião é um passo importante para discutir sobre essas mudanças e, inclusive, a ACISC está de parabéns pela iniciativa em promover esse encontro com os comerciantes, afinal a opinião deles é muito importante nesta questão, afinal é o comércio que poderá ser afetado diretamente, principalmente a região central".

Na ocasião, o secretário de Transporte e Trânsito, Coca Ferraz fez a apresentação do Plano de Mobilidade e Acessibilidade na Região Central. "Queremos mostrar o que planejamos para a Área Central, quais são as mudanças e melhorias previstas. Nossa intenção é promover a modernização de maneira que favoreça comerciantes e população", definiu.

Dentre as melhorias apresentadas está a abertura da Praça Maria App Resitano (Mercado Municipal) e abertura do calçadão da rua General Osório. "É um estudo entre Prefeitura e Acisc, que visa aumentar mobilidade, fluidez no trânsito e também o número de vagas de estacionamento na Área Central. O custo previsto é de cerca de R$ 1 milhão, algo acessível à Prefeitura, porém se faz necessária a parceria público-privada", disse Coca Ferraz.

O secretário de Esportes e Lazer, Edson Aparecido Ferraz, destacou a união entre as partes. "Importantíssima essa reunião entre Acisc, Prefeitura e comerciantes, pois acredito que com essa união conseguimos deliberar de forma mais proativa e eficiente. O comércio funciona com pessoas frequentando, e para isso elas precisam de atrativos e segurança. A exemplo de muitos comércios na Avenida São Carlos, em toda a sua extensão, que funcionam muito bem à noite, e entendemos que isso precisa acontecer também na região central".

A segurança também foi apontada. "A situação atual na Área Central tem contribuído para atrair delinquentes e bandidos, principalmente no período noturno. Levantamos também a questão de imóveis abandonados, que servem de abrigo à população em situação de rua e de esconderijo para bandidos. Sugerimos que a Prefeitura mapeie e lacre esses imóveis abandonados e com isso conseguiremos reduzir a criminalidade nesses locais. E somos favoráveis às mudanças porque assim teremos maior fluidez e facilidade em circular com as viaturas".

Durante o encontro, o comerciante do ramo de vestuário, Agnaldo Lopes, relatou que clientes não encontram seu estabelecimento por acreditar que a rua General Osório termina no calçadão. "Muitas pessoas dizem que o comércio termina na esquina da rua 9 de Julho, sendo que existem muitas lojas na parte de cima. E essas mudanças apresentadas, principalmente a abertura do calçadão da rua General Osório, proporcionariam maior acesso e aumento de consumidores", explicou o comerciante que defendeu a abertura do calçadão.

O presidente da Acisc, José Fernando Domingues destacou ainda que as intervenções devem ser feitas a longo prazo. "Logo teremos o Natal e entendemos que essas obras devem ser feitas com um cronograma bem planejado, de maneira que não prejudique o comércio", completou.

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