0 - Apesar da Campanha Nacional contra o Papiloma Vírus Humana (HPV), ter sido encerrada na última quinta-feira (10), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Vigilância Epidemiológica (Vigep), segue convocando as meninas de 11 a 13 anos, para tomar a primeira dose da vacina, que continua disponível em toda Rede de Saúde. A vacina contra o HPV, agora faz parte do Calendário Nacional de Imunização estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).
Durante período da campanha, 3.678 doses foram aplicadas na cidade, número que representa uma cobertura de 80,45% do público alvo, atingindo a meta estabelecida pelo MS, que é de 80%. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, as meninas de 13 anos foram as que mais procuraram pela imunização do vírus, que é o principal causador do câncer de colo do útero.
A vacina fornecida pelo MS, agora fica disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como a 16ª vacina a ser inserida no calendário de imunização. Em 2015, serão vacinadas as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, começam a ser imunizadas as meninas que completam 9 anos. Cada adolescente deve tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
De acordo com a Chefe de Divisão da Vigilância Epidemiológica, Márcia Pallone, “com o encerramento da campanha, é importante que os pais fiquem atentos com a idade das filhas, que ao atingirem a faixa etária estabelecida pelo MS, procurem pela vacina, que a partir de agora estará disponível durante todo o ano na Rede de Saúde”.
Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. O Comitê Consultivo Mundial sobre Segurança das Vacinas, responsável por prestar assessoramento científico à OMS, reiterou a segurança da vacina contra o HPV. Desde o lançamento da vacina, em 2006, mais de 170 milhões de doses foram aplicadas no mundo.
O HPV é vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Dados da OMS apontam que todos os anos, no mundo inteiro, 500 mil mulheres, são diagnosticados com a doença.
