Papa Leão XIV e o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato IFSC -USP - Crédito: divulgaçãoEntre os dias 27 de outubro e 1º de novembro, o Vaticano foi palco do “Jubileu do Mundo da Educação”, encontro promovido pelo Dicastério para a Cultura e a Educação, que marcou uma das grandes celebrações do Ano Jubilar de 2025. A cerimônia de abertura foi conduzida pelo Papa Leão XIV, reunindo cerca de 20 mil participantes de 124 países, entre estudantes, educadores, gestores e representantes de instituições educacionais de todo o mundo.
Durante o evento, uma sessão especial foi dedicada aos jovens, na qual o Papa encorajou os estudantes a viverem com propósito e entusiasmo, inspirando-se na figura de São Pier Giorgio Frassati. O pontífice os convidou a serem “porta-vozes da verdade e construtores da paz”, ressaltando o papel transformador da educação na formação de uma sociedade mais justa. Em seu discurso, Leão XIV também reafirmou o valor do Pacto Global pela Educação, iniciativa lançada por Papa Francisco para fortalecer a fraternidade universal e a cooperação entre povos por meio do ensino.
A Pontifícia Academia das Ciências, sob a presidência do Cardeal Peter Turkson, teve papel central na programação científica do Jubileu, organizando debates sobre a relação entre ciência, ética e educação. O foco das discussões foi o compromisso de colocar o conhecimento a serviço da humanidade e da paz. Nesse contexto, destacou-se a participação do professor e pesquisador Vanderlei Salvador Bagnato, docente do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC/USP) e membro da própria Academia: Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano.
A ciência como pilar do futuro
Em sua palestra intitulada “A Necessidade da Educação Científica para o Futuro da Sociedade”, o Prof. Vanderlei Bagnato defendeu a importância da alfabetização científica como elemento essencial para o progresso humano. Diante de uma plateia internacional de educadores e formuladores de políticas, o pesquisador ressaltou que a ciência deve ser compreendida não apenas como um conjunto de conhecimentos, mas como uma maneira de pensar e de interpretar o mundo.
“A educação científica é a base sobre a qual se constroem a inovação, a sustentabilidade e a paz”, afirmou Bagnato. “Ela capacita as pessoas a questionar, buscar evidências e tomar decisões informadas. Em um mundo cada vez mais impulsionado por tecnologia e dados, o letramento científico deixou de ser uma opção, tornou-se uma necessidade cívica.”
O professor também defendeu que a ciência esteja presente em todos os níveis de ensino, da educação infantil à universidade, e que seja ensinada de forma integrada à ética, à criatividade e à responsabilidade social. Ele alertou para a crescente distância entre o avanço científico e a compreensão pública da ciência, destacando que a desinformação e a desconfiança podem enfraquecer democracias e comprometer a cooperação global.
“Precisamos garantir que o ensino de ciências seja inclusivo, acessível e inspirador, para que cada jovem se reconheça como um possível colaborador da construção científica”, afirmou o pesquisador são-carlense.
Encerrando sua fala, Bagnato fez um apelo à união entre educadores, instituições e governos para a criação de uma cultura de curiosidade e pensamento crítico.
“O futuro da sociedade depende da nossa capacidade de formar mentes não apenas informadas, mas sábias pessoas capazes de usar a ciência para servir à humanidade e proteger o planeta”, concluiu.
Fontes: Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato – Coordenador CEPOF – INCT – IFSC – USP – EMBRAPII – IFSC -USP e Membro do Grupo de Óptica – IFSC - USP e Membro da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano; Rui Sintra - Assessoria de Comunicação – IFSC – USP; Vatican News; e Me. Kleber Jorge Savio Chicrala – Jornalismo Científico e Difusão Científica – CEPOF – INCT – IFSC – USP.
CONVITE ESPECIAL PARA PALESTRA NO INFISTA - LOCAL: AUDITÓRIO DA CÚRIA DIOCESANA DE SÃO CARLOS- INSCRIÇÕES ABERTAS NO INFISTA - VAGAS LIMITADAS

Fonte da imagem: INFISTA





