terça, 23 de abril de 2024
Polícia

Vendrasco é condenado a 34 anos pela morte de Maiara

30 Jul 2015 - 07h41Por Pedro Maciel
"Riquinho" foi condenado a 34 anos de prisão. (foto Arquivo) - "Riquinho" foi condenado a 34 anos de prisão. (foto Arquivo) -

Por volta das 20h30 desta quarta-feira (29) a juíza Viviane Decnop Freitas Figueira, presidente do Tribunal do Júri de Leme encerrou o julgamento dos réus José Enrique Vendrasco, 54, o "Riquinho" e o presidiário Wander Fabiano da Silveira, 31, que eram acusados de provocar a morte da doméstica são-carlense Maiara Cristina de Oliveira, 25. O caso começou a ser julgado na manhã de terça-feira (28) e teve duração de dois dias.

A juiza após receber o envelope fechado do presidente do Conselho de Sentença avaliou e proferiu a pena aos réus. Os jurados acataram a tese da promotoria pública e desqualificaram as teses da defesa sobre a culpabilidade dos dois homens na execução da doméstica são-carlense, entendendo que o presidiário Wander Fabiano da Silveira, teria realmente vendido o revólver calibre 38 para Riquinho que executou friamente Maiara, sem dar qualquer chance de defesa a ela.

Diante do exposto pelos jurados a Juíza condenou Wander a uma pena de três anos em regime aberto pelo crime de porte ilegal de arma. Já José Enrique Vendrasco foi condenado a uma pena de 34 anos, 3 meses e 20 dias pelos crimes de homicídio e aborto, cuja pena deverá ser cumprida em regime fechado. No final da noite os dois homens foram encaminhados sob escolta para o centro de Detenção Provisória (CDP) de Itirapina, onde Fabiano segue preso por outro crime que cometeu e Vendrasco aguarda para esta quinta-feira sua transferência para uma unidade prisional do Estado de São Paulo. O criminalista Arlindo Basílio deverá recorrer da decisão do Júri junto ao Tribunal de Justiça.

FILHO DE MAIARA

Familiares e amigos de Maiara pedem por Justiça em frente ao Fórum de Leme. (foto Divulgação)A Justiça passa analisar agora as investigações sobre o desaparecimento do filho de Maiara. Um médico legista e uma auxiliar de necropsia estariam sendo apontados como os responsáveis pelo desaparecimento do feto de 7 meses que sumiu do ventre dela, quando seu corpo ainda encontrava-se no interior do Instituto Médico Legal (IML) de Limeira.

 

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