sexta, 26 de abril de 2024
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Teatro Municipal lota para ver Companhia de Dança de São Carlos

Depois do espetáculo de dança, músico e 9 bailarinos da companhia promoveram um bate papo com o público

25 Mai 2022 - 07h38Por Redação
Uma das cenas do espetáculo “Espelhos da Cabeça da Companhia de Dança ImprovisAR-te - Crédito: Lennon AbrãoUma das cenas do espetáculo “Espelhos da Cabeça da Companhia de Dança ImprovisAR-te - Crédito: Lennon Abrão

A estreia do Espetáculo “Espelhos da Cabeça” da Companhia ImprovisAR-te foi com casa cheia: o Teatro Municipal de São Carlos ficou lotado para a apresentação.

“Uma amiga me convidou, eu vi que era uma companhia de São Carlos e eu quis vir acompanhar a estreia para prestigiar. Eu achei a experiência bem imersiva. Eu gosto de dança, achei a movimentação dos corpos muito interessante. Gostei bastante”, afirma o promotor de vendas, Alberto Quirino.  

No palco, os 9 bailarinos criam os passos e os movimentos ao vivo, no momento do espetáculo, ao som da trilha sonora também composta na hora pelo multi-instrumentista Felipe Côrtes.

O espetáculo “Espelhos da Cabeça” é composto por 8 cenas do cotidiano, trazidas pelos próprios bailarinos, com reflexões de suas próprias trajetórias de vida. E o nome da montagem foi proposto pela Diretora Artística, Marina Sanches. Ela é graduada em Terapia Ocupacional e uma paciente dela foi a inspiração para a montagem.

“Ela tinha diagnóstico de esquizofrenia e tinha delírios de que dentro da cabeça dela havia espelhos, que refletiam pensamentos negativos e a obrigavam a ter comportamentos agressivos. E essa experiência foi muito marcante para mim, porque me fez refletir sobre quais são os espelhos das nossas cabeças. As coisas que vivemos, que nos atravessam, que nos refletem e que mudam o nosso curso e como a gente responde a isso”, comenta a Diretora Artística. 

“Espelhos da Cabeça” é o primeiro espetáculo da Companhia de Dança ImprovisArte, que nasceu como uma resposta à pandemia da Covid-19.

“Durante a pandemia, a gente teve que reinventar o modo de fazer dança. Com cada um na sua casa, no seu espaço, tínhamos muita dificuldade para ensinar. Principalmente porque, pela internet, as músicas ficam com delay. Então, a partir dessa dificuldade, criamos essa aula a que demos o nome de processos criativos e improvisação. Com esse método, improvisamos com os objetos que temos no nosso espaço. E foi aí que nasceu a semente da companhia”, conta Marina Sanches.

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