terça, 07 de maio de 2024
Teria contraido dengue

Julgamento do médico acusado de provocar a morte do menino Noah é adiado para junho

25 Abr 2024 - 07h52Por Da redação
Noah morreu em 2014 na Santa Casa de São Carlos - Crédito: arquivo pessoalNoah morreu em 2014 na Santa Casa de São Carlos - Crédito: arquivo pessoal

O médico Luciano Barboza Sampaio deverá ser levado a Júri Popular somente no mês de junho, pois a sessão do Tribunal do Júri marcada para iniciar-se por volta das 9 horas da próxima terça-feira (30), foi adiada pelo Juiz presidente do Tribunal do Júri da comarca de São Carlos, Dr. Antônio Benedito Morelo, que acatou um pedido do advogado de defesa que encaminhou um atestado médico apontando que o mesmo teria contraído “dengue”, portanto não teria condições física e psicológicas para estar presente no Tribunal na próxima terça-feira.

O médico Luciano Barboza Sampaio foi pronunciado pela morte do menino Noah Alexandre Palermo, de cinco anos de idade, na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos em 2014.

NOVA DATA

O presidente do Tribunal do Júri Dr. Antônio Benedito Morelo, ontem confirmou que já foi marcada uma nova data para o julgamento que deverá ocorrer a partir das 9 horas do dia 3 de junho.

CIRURGIA E MORTE

No dia 4 de junho de 2014, Noah Alexandre Palermo, de apenas cinco anos de idade, deu entrada no Hospital Escola, hoje Hospital Universitário (HU), com diagnóstico de apendicite. Após análises de médicos pediatras, o menino foi transferido para a emergência da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos para realização de cirurgia, que ocorreu no dia 5.

Logo após a operação, Noah apresentou complicações e acordou na manhã do dia seguinte (6), com fortes dores abdominais. O médico responsável pelo caso, Dr. Luciano Barboza Sampaio, teria informado que as dores seriam normais e prescrito um medicamento para gases.

Não apresentando melhoras em seu quadro clínico, o menino sofreu uma parada cardiorrespiratória e, após ser reanimado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), faleceu no dia 7 de junho.

O pai de Noah, o ex-secretário municipal da saúde de São Carlos, Marcos Palermo, em seus depoimentos à Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE), acusou o médico pela morte de seu filho, dizendo que o mesmo teria abandonado o local de trabalho para assistir a um jogo de futebol em São Paulo, o que, segundo ele, teria contribuído para o agravamento da infecção que levou ao óbito do filho. Marcos Palermo diz que, se o Dr. Luciano pretendia se ausentar, deveria ter passado o caso para outro profissional. Já o médico rebate as acusações, dizendo que a criança estava internada e sendo assistida por um corpo clínico.

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