Mais um caso de repercussão esclarecido pela equipe da DIG. (foto Maycon Maximino) -
As informações que você vai ler nesta notícia poderiam compor o roteiro de um filme de terror, mas infelizmente são da vida real. A morte de Natalino Garcia Pereira, de 37 anos, chocou a cidade pela brutalidade. Ele teve a cabeça decapitada e colocada em uma torre de transmissão de energia elétrica. O restante do corpo foi encontrado em uma mata.
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O São Carlos Agora teve acesso às declarações dos três acusados da participação do crime e foram presos em um brilhante trabalho desenvolvido por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
O primeiro a ser ouvido foi Fabio Henrique da Silva, 38, dono da casa onde ocorreu o homicídio. Ele estava no imóvel acompanhado de Marcos Pereira Saldanha,31, e Rodinelli Rodrigues Novaes, 35, bem como a vítima. Todos usavam drogas no momento do crime.
Fabio disse que não houve invasão de terceiros na residência. Segundo ele, o que motivou a morte foi o fato de Natalino ter dito ser um estuprador. Em seguida eles se reuniram e resolveram executá-lo.
A partir desta decisão, todos foram cobrar a vítima do estupro, tendo dito que ele merecia morrer.
Assustado, Natalino tentou correr pelo quintal, quando tropeçou e caiu, vindo a se queimar com uma latinha com álcool que era usada para esquentar café.
Os autores, então, deixaram a vítima se queimar por alguns minutos. Foi jogado um colchão sobre ele, pois segundo o acusado, ele se debatia muito.
Logo depois Rodinelli em posse de uma faca desferiu vários golpes contra Natalino e em seguida cortou a sua cabeça com ele ainda vivo.
Após matarem a vítima, os três continuaram a fazer uso de crack e a cabeça de Natalino foi colocada em uma mochila que foi entregue a Fabio que se dirigiu até a torre de alta tensão na avenida João Dagnone. Em seguida saiu gritando pelas ruas dizendo que havia matado um estuprador. Logo acabou preso por policiais da DIG.
Marcos Pereira Saldanha também confessou sua participação no crime. Foi ele, juntamente com Rodinelli e um homem identificado como Cowboy que levaram o restante do corpo em um carrinho de supermercado até uma mata no bairro Santa Angelina.
Rodinelli confessou que desferiu as facadas e que decapitou a vítima, mas que a decisão de matar Natalino partiu dos três.
Os três homens negaram ter tentado queimar o corpo e disseram que isso ocorreu de forma acidental quando a vítima tentava fugir.
Fabio, Marcos e Rodinelli estão presos temporariamente por 30 dias no Centro de Triagem. Já "Cowboy" está foragido e segundo a polícia, estaria envolvido apenas na ocultação do cadáver.
Desta forma a equipe comandada pelo delegado Gilberto de Aquino esclarece mais um crime que ganhou repercussão nacional.
