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Polícia

Polícia Civil finaliza investigação sobre morte de dona de casa em São Carlos

31 Mai 2016 - 07h50Por Pedro Maciel
Foto: Arquivo/SCA - Foto: Arquivo/SCA -

O 1º e 4º DPs concluiu as investigações sobre a causa da morte da dona de casa Ana Paula Lopes, 31 anos, que no final da noite do dia 17 de outubro de 2014 teria se sentido mal em sua casa, na rua 7 de Setembro, no Rancho Velho, região leste de São Carlos e na manhã do dia 18, seu namorado alegou que havia encontrado a moça na cama, sem vida.

O delegado Maurício Antônio Dotta e Silva que comandou o inquérito policial informou que o laudo referente ao exame de DNA sobre o sangue encontrado na moradia, apontou alguns detalhes para conclusão das investigações que foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MPE) e Poder Judiciário para providências cabíveis, uma vez que a família solicitava a exumação do corpo para que peritos pudessem realizar novos exames para procurar possíveis sinais de agressão, que pudesse levar o caso a conclusão de um suposto homicídio doloso (morte com intenção).

NOVA PERÍCIA 

Em outubro de 2014, dias após sepultar o corpo de Ana Paula, em Brotas, familiares procuraram o delegado relatando que durante o velório realizado em São Carlos, algumas pessoas teriam notado marcas que aparentavam ser agressões no corpo da dona de casa e a família suspeitava que a morte não teria sido por causas naturais.

Diante dos fatos, Dotta após ouvir o pai de Ana Paula e instaurar o inquérito policial, acompanhado de sua equipe e de peritos do Instituto de Criminalística, seguiu para moradia da dona de casa, onde foram realizadas novas análises e uma nova perícia com coletas de sangue que havia na parede, em papeis que foram encontrados no lixo do banheiro e da cozinha, na cama, cujo material o namorado de Ana Paula alegava que seria dele por causa de um ferimento no braço.

Tanto o pai de Ana Paula, quanto o namorado quando solicitados concordaram espontaneamente em fornecer material (sangue) para uma análise inclusive com exame de DNA sobre o material recolhido na residência, cuja amostras foram encaminhadas para capital paulista. O laudo conclusivo sobre esta nova perícia foi encaminhada ao 1º e 4º DPs onde Dotta juntou os trabalhos de peritos que responderam cerca de dez perguntas, os quais na conclusão final explanaram sobre a materialidade encontrada na residência.

Segundo os peritos o sangue encontrado não pertence a Ana Paula e sim a seu namorado que sempre afirmou ser o sangue dele. Desta forma, o delegado informou que que o caso está concluído e que não se trata de um homicídio. 

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