Atualizada às 10h10
Uma adolescente de 16 anos foi obrigada a manter relações sexuais com um desconhecido na noite desta terça-feira (14) em um terreno baldio na Vila Marcelino. Ela foi levada até o local pelo estuprador, que estava armado de faca. No local ele a agrediu com o cabo da faca. Em seu depoimento no plantão policial, a vítima disse que foi obrigada a fazer sexo oral e que o maníaco ejaculou em sua boca. A menina foi levada até a Santa Casa, onde tomou medicamentos para evitar a contaminação por DST (Doença Sexualmente Transmissível). Apesar do empenho da Polícia Militar, o acusado não foi localizado.
OSão Carlos Agoraesteve na delegacia acompanhando o fato e constatou que por volta das 20h40 a adolescente (nome preservado) caminhava pela Rua Vicente de Carvalho, quando foi surpreendida por um homem em uma bicicleta, que armado de faca a obrigou a ir até um terreno baldio nas proximidades, onde ela passou por momentos de terror. Sempre a ameaçando de morte, o maníaco usou o cabo da faca para desferir um golpe contra a sua cabeça. Em sua versão dada a uma policial feminina, ela confirmou a penetração, mas na delegacia, talvez por constragimento, disse ao delegado que foi obrigada a fazer sexo oral e o estuprador acabou ejaculando em sua boca.
Antes de deixar o local, o maníaco parecia transtornado e disse que se chamava Carlos e que queria se casar com a menina, porém logo depois disse que a mataria caso ele fosse preso.
Desesperada a adolescente procurou os pais e relatou o acontecido. Uma viatura da PM que passava nas proximidades prestou os primeiros atendimentos. Muito abalada a menina foi levada para o SMU da Santa Casa, onde tomou vários medicamentos e injeções para prevenir doenças sexualmente transmissíveis. Em seguida ela foi até o plantão policial, onde deu o seu depoimento ao delegado Geraldo Souza Filho. Após ela retornou ao hospital, onde permaneceu internada.
Durante toda a noite e madrugada a Polícia Militar realizou buscas na região, mas o maníaco não foi encontrado.
O caso será investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).