O Brasil busca uma evolução científica baseada em publicações, em quantidade de trabalhos, que realmente tem a sua importância, porém, a ciência deve ser capaz de proporcionar a evolução humano no sentido estrito e amplo.
Em 2014, ao orientar alguns alunos de iniciação científica pensei em apresentar-lhes uma ferramenta capaz de medir a qualidade de vida das pessoas. Isso seria bem simples, contudo, queria mais. Queria leva-los a uma reflexão sobre a própria vida que levavam, sobre as pessoas que muitas vezes não são vistas, exceto em períodos eleitorais, claro!
Assim, os alunos de diversos cursos, direito, educação física e farmácia, visitaram uma comunidade de um município da grande São Paulo. Antes da visita identificamos uma moradora, explicamos o nosso objetivo e ela fez a recepção dos alunos na comunidade. Expliquei aos alunos que gostaria ir além do mero preenchimento do questionário, mas que registrassem em forma de fotos e palavras as suas percepções sobre: qualidade de vida, saúde coletiva, desenvolvimento humano. Eis os resultados:
Pois bem amigos(as), o que acham do retrato de uma parcela significativa do nosso País?
Eis a nossa conclusão:
"Não adianta olhar pro chão! Virar a cara pra não ver!" (Gabriel O pensador).
"A pobreza não é a causa da imoralidade, mas sim o efeito".
"O trem passa, o tempo também, mas a comunidade e seus problemas continuam no mesmo lugar..."
"A comunicação pode desenvolver laços que nem o tempo pode apagar...."
"A realidade um dia pode mudar se..."
Leiam: "O Retrato Social: reflexões sobre violência, segurança e sociedade"
E vocês, o qua acham?
A realidade poderá ser diferente SE....
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