sábado, 20 de abril de 2024
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Psicologa "sequestrada" confessa ter feito uma falsa comunicação de crime

18 Out 2012 - 17h18
Foto: Reprodução do Facebook (acessado no dia do suposto sequestro) - Foto: Reprodução do Facebook (acessado no dia do suposto sequestro) -

Uma psicóloga de 29 anos, moradora de Araraquara será indiciada por falsa comunicação de crime. No dia 12 de setembro, ela mobilizou a polícia após alegar ter sido sequestrada em frente a sua residência, no Jardim Martinez, e ter sido deixada em Ribeirão Preto durante a madrugada.

Durante a manhã desta quinta-feira (18), ela prestou depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara e confessou ao delegado Elton Hugo Negrini, que o suposto sequestro foi uma farsa. Segundo ela, após perder o bebê que estava esperando, ficou desorientada e pediu para uma irmã levá-la para Ribeirão Preto. Ainda segundo a psicóloga, o saque realizado em sua conta bancária foi ela mesma que realizou.

Esta seria a segunda vez que a moça teria dado uma falsa comunicação de crime. Em 2010, quando ainda residia em Bebedouro, ela registrou um Boletim de Ocorrência contra o amigo de seu pai, dizendo ter sido estuprada por ele. Durante seu depoimento hoje, ela também confessou ser mentira.

De acordo com o código penal, uma ação de falsa comunicação pode render multa ou detenção de 1 a 6 meses.

CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

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