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Primeiro dia do julgamento do Caso Petlik

28 Ago 2014 - 13h47Por araraquara.com

As equipes de reportagem do Araraquara.com acompanhou o julgamento durante todo o dia e abasteceram o portal com informações e fotos, desde a chegada das pessoas envolvidas, até o fim da primeira parte do julgamento. 

Ao todo, duas testemunhas da acusação e mais três da defesa, além do réu, Haroldo Petlik, foram ouvidos nesta quarta-feira (27), no Fórum de Araraquara. O julgamento continua nesta quinta (28), às 9h30, com a fase de apresentações e debates. 

Acompanhe abaixo como foi o primeiro dia de julgamento:

22h46 - Termina o primeiro dia do julgamento. Debates entre defesa e promotoria recomeçam nesta quinta (28), às 9h30

21h10 - Haroldo Petlik começa a falar. Acusado admitiu casos extraconjugais com prostitutas, mas negou ter matado a esposa.

21h04 - Advogado de defesa pede recesso e conversa com Haroldo Petlik por cinco minutos.

20h34 - Luiza Macedo, amiga da família, falou sobre a relação de Haroldo e Suzana. Disse que a vítima era reservada, mas que se soubesse de algo sobre drogas na família ou traição, teria se confidenciado com ela. 

20h15 – Julgamento é retomado e Silmara, que administrava a chácara onde o crime ocorreu na época, começou seu depoimento. 

20h01 – Segundo intervalo.

19h50 – Termina o depoimento de Cláudia. Ela e o pai se abraçam e choram juntos.

19h07 – Cláudia Petlik, filha de Haroldo e Suzana, é chamada. Antes de começar a falar, manda um beijo para o pai, sentado a alguns metros dela. Emocionada, ela contou sobre sua relação com a mãe e como sentiu-se no momento em que recebeu a notícia do crime.

Um fato até então desconhecido veio à tona. Cláudia contou que, na época, o pai havia assumido ter um caso extraconjugal. Um processo de paternidade sobre um possível filho de Haroldo fora do casamento também corre na justiça.

Durante o depoimento de Cláudia sobre a família, o pai também chorou.

19h04 – Gilberto termina seu depoimento. Advogado de defesa questiona delegado e diz que as prostitutas foram coagidas a incriminar Gustavo, tanto que voltaram atrás e mudaram seus depoimentos em juízo.

17h50 – Gilberto de Aquino, responsável pela Delegacia de investigações Gerais (DIG) de São Carlos, presta depoimento. O delegado contou ter 21 anos de profissão e que trabalha na cidade vizinha desde 1994, ano em que o crime já havia acontecido em Araraquara. Ele contou ter prendido Gustavo após um latrocínio executado em São Carlos e que só depois da prisão soube que o rapaz era suspeito do assassinato de Suzana.

Segundo Aquino, Gustavo morava com prostitutas e as meninas reconheceram uma foto dele mostrada pela polícia.

17h50: Julgamento é retomado. Uso de celulares e equipamentos eletrônicos são proibidos na sala do júri.

17h13 – Primeiro intervalo desde o início do julgamento. Em três horas, apenas uma das testemunhas de acusação foi ouvida. O investigador da Polícia Civil Márcio Kamada, que integrou a primeira equipe a chegar no local do crime, contou como foi sua participação na investigação do homicídio até a entrada do Departamento de Homicídios e Proteção à pessoa (DHPP) de São Paulo.

A defesa questionou os métodos usados pela polícia e apontou falhas na investigação realizada na época. O grupo de jurados é formado por quatro homens e três mulheres. Gustavo Ancântara de Faria, acusado de ser o executor do crime, não compareceu ao julgamento e apenas seu advogado veio para Araraquara.

Desde o começo, Haroldo Petlik ficou sentado em uma cadeira no canto esquerdo do tribunal e prestou atenção em toda a movimentação. Pouco antes do início do depoimento, um dos filhos de um beijo no pai e lhe desejou boa sorte.

17h: Julgamento, que teve início às 14h25, segue há quase três horas sem intervalos.

14h25: Começa o julgamento do caso Petlik. Celulares e outros equipamentos eletrônicos são proibidos na sala do júri.

14h17: Imprensa é chamada para ocupar os lugares no tribunal do júri.

14h11: Apesar da chegada do acusado e dos advogados, julgamento, que era para ter começado às 13h30, ainda não teve início. 

13h15: Carro da família chega ao Fórum seguido por um veículo com o advogado de defesa e outros três defensores. Haroldo Petlik entrou abraçado com os três filhos, Cláudia, Luís Eduardo e Daniel. Visivelmente emocionado, Petlik falou rapidamente à imprensa e disse apenas que se manifestaria ao final do julgamento.

12h55: Cerca de 50 pessoas já esperam para entrar no fórum e acompanhar o júri. O clima é de tranquilidade. 

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