0 - Ribeirão Bonito está em estado de alerta para transmissão do vírus da dengue conforme informou quinta-feira (27) a Prefeitura Municipal. Atualmente a cidade registra 23 casos de dengue confirmados e ainda existem 37 suspeitos, notificados e que aguardam resultados laboratoriais.
A Diretora do Departamento Municipal de Saúde, Maria Eliza Lazarini Alboleia, afirmou que as ações de combate e prevenção à dengue estão sendo tomadas com a urgência e com o zelo devidos. Porém, ressalta que “é muito importante a colaboração de toda a comunidade, mantendo limpos os quintais, as piscinas, calhas e qualquer outro recipiente que acumule água”.
Fumacê – Esta ação está proibida pela Vigilância Sanitária Estadual, pois além de agredir o meio ambiente constatou-se que o “fumacê” deixa resistente o mosquito transmissor da dengue, segundo a diretora.
O prefeito Wilson Forte Junior (PMDB), Nenê Forte, atendendo à solicitação de técnicos da Vigilância em Saúde está publicando um decreto que institui estado de alerta no combate ao mosquito transmissor da dengue. Para tanto serão contratados emergencialmente serviços gerais para auxílio na limpeza e remoção de criadouros, bem como na nebulização casa a casa nos pontos identificados como infestados.
Ação Comunitária – Por se tratar de um problema de saúde pública, a diretora Maria Eliza destaca a importância da colaboração de toda a comunidade. Ela cita que equipes de inspeção encontram, em alguns locais, resistência dos moradores quando da vistoria em suas residências, chegando a ofender e ameaçar os agentes.
Maria Eliza conclama a união de todos no combate aos focos transmissores e destaca que “a dengue não é apenas um problema administrativo e sim uma somatória de fatores que apontam para o atual quadro de infecção. Achar culpados não cura a dengue, declara a diretora.
Ações Específicas – De acordo com Maria Eliza, “o município não medirá esforços para executar as ações pertinentes para reverter este quadro e neste rumo o Departamento Municipal de Saúde promove ações de sensibilização junto aos professores das redes publica e privada de ensino, orientações pontuais para farmácias e drogarias e ações junto às principais lideranças comunitárias para multiplicar a sensibilização de todos para, juntos, enfrentarmos este problema”, finaliza.
