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Política

Vereador Roselei questiona Prefeitura sobre professores de educação especial nas escolas

24 Fev 2018 - 07h50Por Redação
Foto: Arquivo/SCA - Foto: Arquivo/SCA -

O vereador Roselei Françoso (Rede) - foto - apresentou na Câmara Municipal nesta sexta-feira (23) um requerimento solicitando à Prefeitura informações a respeito da oferta e demanda de professores de educação especial da rede municipal.

O parlamentar relatou que foi procurado por muitos professores e por pais de alunos denunciando a falta dos profissionais da educação especial nas salas de aula.

Ele destacou o caso da EMEB (Escola Municipal de Ensino Básico) Angelina Dagnone de Melo, localizada no bairro Santa Felícia, que chamou bastante a atenção, pois pais de alunos apontaram que a falta de educadores especiais está prejudicando o desenvolvimento da classe como um todo e que o rendimento dos trabalhos caiu significativamente. Os pais ainda narraram um episódio em que uma criança com autismo bateu em uma professora na sala de aula, o que abalou não só a docente como as crianças.

"A preocupação é não só com esse fato, mas com os reflexos e efeitos que isso causa na cabeça das crianças, pois segundo os pais, eles temem que a repetição desse acontecimento seja habitual e com isso influencie no comportamento de seus filhos", argumentou o vereador.

As quatro crianças com necessidades especiais da EMEB Angelina, afirmou Roselei, possuem liminar da justiça para terem um professor de educação especial. No entanto, a liminar não vem sendo atendida pela Prefeitura, pois há apenas um professor para atender esses quatro alunos que estão em turmas diferentes.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

A educação especial figura na política educacional brasileira desde o final da década de 50 e sua situação atual decorre de todo um percurso estabelecido por diversos planos nacionais de educação geral, que marcaram sensivelmente os rumos traçados para o atendimento escolar de alunos com deficiência. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação especial é uma "modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos que apresentam necessidades especiais".

No requerimento, Roselei solicita diversas informações à Prefeitura, entre elas quantas crianças com necessidades especiais e quantos professores de educação especial há em cada unidade escolar do município. O vereador também questiona o que a Prefeitura irá fazer no caso da EMEB Angelina Dagnone de Melo.

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