quinta, 28 de março de 2024
Saúde

Mutirão atende quase 80% da fila de espera por exame de eletrocardiograma

18 Dez 2018 - 07h03Por Redação
Mutirão atende quase 80% da fila de espera por exame de eletrocardiograma - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

Depois de dez dias do mutirão de eletrocardiograma, a fila de espera por esse exame diminuiu aproximadamente 80% em São Carlos. Foram realizados mais de 1200 exames, com a desistência de cerca 10% dos pacientes (cerca de 200), hoje, a fila tem em torno de 400 pacientes.

“Mesmo com a baixa adesão em alguns momentos, o mutirão foi importante para atender pacientes que estavam na fila há muito tempo. Agora, vamos reorganizar a fila de espera para saber realmente quantas pessoas ainda precisam fazer o exame. Além disso, com quantidade contratada pelo município, o tempo de espera pelo eletrocardiograma será bem menor”, explicou Lindiamara Soares, supervisora do Ceme.

No último sábado, os funcionários do Ceme (Centro de Especialidades Médicas) fizeram um plantão para atender cerca de 200 pacientes agendados. “O empenho de todos foi fundamental para que a fila diminuísse. Só lamentamos o absenteísmo. Dos 200 pacientes agendados no último sábado, um pouco mais de 130 compareceram. No sábado anterior, mais de 50% faltaram. Em toda a rede, temos problemas com falta em agendamentos de consultas, exames e outros procedimentos, e isso atrapalha o sistema como um todo”, afirmou Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA).

O aposentado Sebastião da Silva, 72 anos, ficou contente com a rapidez do exame. “O pedido foi feito nesta semana e hoje, já estou realizando o exame. Achei muito rápido. Vou descobrir logo se tenho alguma coisa”, afirmou ele. Fabiana Cristina Acorsini dos Santos trouxe a filha de 16 anos. “O pedido do exame é do dia 5 dezembro. Achei ótimo o mutirão. Foi muito rápido”, disse ela.

“A demanda por eletrocardiograma era muito antiga. Agora, temos que administrar essa fila. Com essa experiência, vamos planejar outros mutirões”, afirmou Marcos Palermo, secretário de Saúde.

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