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Política

Lazarine diz que foi ameaçado por membros do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos

12 Jun 2019 - 09h29Por Redação São Carlos Agora
Lazarine diz que foi ameaçado por membros do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação
O vereador Moisés Lazarine (DEM) disse na sessão desta terça-feira (11) que foi ameaçado por membros do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos. O parlamentar afirmou que registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil e pediu uma moção de apoio de seus pares. O Vereador disse que o caso se desenvolveu por causa de divergência política e ideológica.
 
De acordo com Lazarine, o episódio aconteceu no dia 31 de maio, por volta das 12h30, na frente de um restaurante do Centro, um dia posterior à manifestação contra o contingenciamento na educação, na qual teve apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT). 
 
“Eu estava no telefone parado em frente ao restaurante São Carlos combinando com minha esposa o horário de almoço e um dos integrantes deste movimento, no qual inclusive trabalhei junto com ele na Electrolux, vou falar o nome para me resguardar, nome dele é Rogério Barros Dantas, vulgo Veio, abordou-me na frente do estabelecimento. Ele, talvez suspeitando que eu o estava gravando dentro do restaurante, porque eles (sindicato) almoçam ali, é o sindicato quem paga, ficou incomodado e me ameaçou. Mandou eu ficar esperto, para eu tomar cuidado, veio me intimidar”, disse Lazarine.
 
Um anterior, Moisés esteve na manifestação pregando contra o ato e fazendo vídeo ao vivo para suas redes sociais entrevistando membros da CUT. 
 
O vereador Moisés, que já foi secretário da CUT local, sustentou que os membros do sindicato ficaram enfurecidos porque ele revelou uma verdade.
 
“O que aborreceu esse pessoal é porque eu escancarei uma verdade na cidade de São Carlos. Na época que eu fazia parte da executiva do sindicato eu participei de uma situação onde foi conduzida uma reunião que tratava de cortes dos recursos que eram destinados à antiga escola de cursos profissionalizante, o NEP. Esta mesma escola recebia recursos financiados com dinheiro do trabalhador metalúrgico e outra parte com mensalidade dos estudantes. E essa mesma entidade que está convocando a população para manifestação contra educação é mesma que cortou 100% do repasse a essa escola, não foi contingenciamento, foi corte mesmo”, esbravejou Lazarine.
 
Moisés afirmou que se manifestou na tribuna livre e fez um boletim de ocorrência porque teme a própria vida. “Procurei a Polícia Civil para registra essa situação, porque assim como aconteceu com a Marielle, com Celso Daniel, pode acontecer com qualquer um outro”.
 
Vereador concluiu dizendo que a entidade que está convocando os civis para greve geral faz parte do grupo político que está articulando manobras para inviabilizar repasse de recursos para o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). 
 
“Esse pessoal fala sobre democracia, prega o amor, a paz, que são contra ódio, diz defender a liberdade,  e o mesmo que pratica ato antidemocrático e intolerância política”.

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