Crédito: DivulgaçãoNa tarde desta quinta-feira, 28, a Comissão Permanente de Saúde e Promoção Social, composta pelos vereadores Elton Carvalho (PSB), Cidinha do Oncológico (SD) e Sérgio Rocha (PTB) cobraram a Secretaria Municipal de Saúde sobre a aplicação do duodécimo de 2018.
De acordo com os parlamentares, o valor de R$ 400 mil encontra-se parado desde dezembro de 2018 e já poderiam ter sido aplicados em cirurgias eletivas, amenizando o caos atual.
O valor seria fruto de uma economia realizada pela Câmara Municipal no biênio 2017/2018 onde os vereadores junto ao presidente em exercício, o vereador Júlio César (PL) teria destinado para a manutenção de cirurgias eletivas.
“Nós da comissão de saúde fizemos contato com a Prefeitura para saber os detalhamentos da aplicação destes R$ 400 mil e descobrimos que não foram devidamente utilizados, ou seja, o valor está parado desde dezembro de 2018”, disseram os parlamentares. “Não podemos acreditar que existe uma fila de aproximadamente dois anos e meio, com uma verba de quase meio milhão para ser utilizada em cirurgias eletivas. Falta gestão”, afirmaram.
A Chefe de Gabinete Vanessa Soriano, da Secretaria de Saúde, disse que o assunto está na pauta e será votado no Conselho Municipal de Saúde na noite de quinta-feira, 28. O vereador Júlio César evidenciou o assunto na tribuna na última sessão ordinária.
A Comissão se comprometeu em cobrar a Prefeitura e posicionar a Câmara sobre este assunto. Os parlamentares afirmam que com a aplicação deste montante, centenas de cirurgias serão realizadas, amenizando a situação e reduzindo drasticamente a fila de espera.
Nota da Secretaria Municipal de Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde informa que está auditando todos os departamentos e foi identificado a emenda de R$ 400 mil proveniente do duodécimo da Câmara. "Ainda na noite desta quinta-feira (28) destinamos essa emenda para cirurgias eletivas na qual passou pela aprovação do conselho municipal de Saúde. Com essa verba iremos operar aproximadamente 200 pessoas, portanto não perdemos a verba e direcionamos para um setor que necessita toda ação. É nossa obrigação e dever fazer gestão sobre todos os setores e identificar possíveis problemas, solucionar e dar prosseguimento dentro do que preconiza a isonomia pública", disse o secretário Marcos Palermo ao São Carlos Agora.
