sexta, 19 de abril de 2024
Política

Avaliação positiva de Temer vai a 4,3%, mostra CNT/MDA

06 Mar 2018 - 14h15Por Maria Carolina Marcello/Reuters
Foto: Beto Barata/PR - Foto: Beto Barata/PR -

A popularidade do presidente Michel Temer pouco se alterou nos últimos meses, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, segundo a qual a avaliação ótima/boa do governo passou a 4,3 por cento em março, ante 3,4 por cento em setembro.

A pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que a avaliação ruim/péssima foi a 73,3 por cento, contra 75,6 por cento, enquanto a avaliação regular do governo passou a 20,3 por cento, ante 18,0 por cento na pesquisa anterior. A margem de erro da sondagem é de 2,2 pontos percentuais.

Para o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, a decisão do governo pela intervenção federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro e pela criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública pode ter influenciado e gerado a oscilação dos índices de avaliação da gestão e do desempenho de Temer.

"Foram sinais de que o governo tomou medidas que vieram ao encontro à expectativa popular", disse Batista.

Segundo a pesquisa, 69 por cento dos entrevistados é a favor da intervenção federal no Rio, contra 12,3 que se posicionaram contra. A criação do novo ministério é recebida de maneira favorável por 62,8 por cento dos entrevistados, enquanto 16,4 por cento são contra.

"É uma oscilação perfeitamente natural, não da para a gente afirmar que houve um aumento", avaliou Marcelo Souza, diretor executivo do instituto MDA, sobre o desempenho de Temer e seu governo.

"Isso (intervenção no Rio e criação do ministério) pode ter ajudado, a gente não pode provar uma relação de causa e efeito... mas como os percentuais são favoráveis a essa decisão, isso acaba de certa forma impactando no governo", afirmou.

Ainda de acordo com o levantamento, o percentual dos que desaprovam o desempenho pessoal do presidente é de 83,6 por cento -era de 84,5 por cento em setembro-, enquanto os que aprovam somam 10,3 por cento, em comparação a 10,1 por cento.

A pesquisa foi realizada de 28 de fevereiro a 3 de março, em 137 municípios, com 2.002 pessoas.

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