Na tarde de quarta-feira (11), o Juiz Dr. Antônio Benedito Morello, presidente do Tribunal do Júri da comarca de São Carlos, reuniu os sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença, o promotor público Dr. Daniel Henrique Silva Miranda, e os defensores públicos Dr. Ivan Pinto de Campos e Dr. Edvan Pereira Junior, para levar ao banco dos réus G.L.G., que era acusado de ser o assassino de Douglas Aparecido de Oliveira Santos, o “Japão”.
Pela maioria dos votos, os sete jurados acataram a tese de legítima defesa e absolveram G.L.G. da acusação de homicídio doloso. Ele aguardava o julgamento em liberdade.
Segundo o delegado Geraldo de Souza Filho, responsável pela DIG na época, G.L.G. afirmou que atirou contra a vítima durante uma discussão em que a vítima teria ameaçado matá-lo com um revólver calibre 38. O acusado ainda afirmou que foi agredido por moradores após ter efetuado os disparos.
O crime
O crime ocorreu na noite do dia 22 de outubro de 2016. Segundo informações de familiares, "Japão" estava em um bar na rua Aurora Godoy Carrera e ao perceber a aproximação do assassino tentou correr, mas segundo a perícia, teria sido atropelado pelo carro do possível autor, um Gol branco, já que o retrovisor do veículo estava quebrado e havia manchas de sangue na lataria.
Em seguida o atirador efetuou vários disparos, que atingiram principalmente a cabeça da vítima, que faleceu no local.
Douglas tinha passagens pela polícia, inclusive por assalto a residência.