Nesta quinta-feira (29), os representantes das Atléticas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) compareceram na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para depoimento sobre o caso da morte do estudante Bruno que faleceu no dia 15 de setembro após ser atropelado pelo caminhão de cerveja durante o Corso.
De acordo com a policia, os organizadores assumiram a responsabilidade pela segurança dos seis caminhões que vendiam bebidas durante a festa. O veículo andava no meio da multidão sem as medidas de seguranças necessárias.
O próprio assessor da Tusca, Samuel Prisco afirmou em entrevista à EPTV que a corda de proteção só atingia metade do caminhão, já que a corda não permitiria a aproximação dos estudantes para pegarem as bebidas.
O delegado responsável pelas investigações, Edmundo Ferreira Gomes está no aguardo de um laudo técnico para esclarecer as falhas que puderam levar a morte do estudante.
Caso seja comprovado a negligência, os responsáveis poderão responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.