Crédito: Abner Amiel/Folha São Carlos e RegiãoO capitão da 1ª Cia da Polícia Militar de São Carlos, Paulo Roberto Nucci, informou no final da semana passada um balanço de índices criminais de São Carlos. Os dados levantados são de crimes cometidos entre janeiro a novembro de 2017 comparado ao mesmo período deste ano e divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado
Segundo o balanço, o número de homicídio, furto de veículo, roubo em geral, diminuiu. Porém, houve um aumento no número de roubo de veículos, índice criminal que preocupa a PM.
O levantamento da SSP aponta que o ano de 2017 registrou 21 homicídios enquanto que este ano 15. Seis homicídios aconteceram sequencialmente entre outubro e novembro deste ano, o que gerou medo e alimentou no imaginário da população um aumento do crime.
“Por causa desses seis crimes algumas pessoas acreditaram que os números tinham aumentando. Porém não. A maioria dos indivíduos foi preso e estamos realizando operações para diminuir este índice”, sustentou Nucci.
Dados apontam ainda a diminuição, no período, do número de roubo em geral (residência, comércio, transeuntes), 796 para 450; furto de veículo, de 480 para 398. Prisão em flagrante aumentou de 550 para 674.
O balanço sinalizou, porém, que em 2017 teve 49 roubos de veículo enquanto que neste ano São Carlos registrou 54, cinco a mais.
“O aumento de roubo de veículo se deve a subtração de modelos HRV e importados no começo do ano em frente ao SESC e na área central”, explicou Nucci.
“Graças ao empenho e dedicação de nossos policiais, esses indivíduos foram presos e após essas prisões tivemos uma diminuição do roubo de veículo”, acrescentou.
De acordo com o capitão, a intenção da PM é baixar os indicadores criminais abaixo do registrado no ano anterior. Para isso a PM precisa contar com apoio da população, pelo Vizinhança Solidária (grupo de Whats’up entre PM e munícipes), e órgãos de segurança, como a Guarda Municipal e Polícia Civil. “98% das pessoas em São Carlos são boas, integras, e temos 2% pessoas desonestas, envolvidas com crime. Lanço um desafio. Como pode 98% ficarem reféns de 2%. As pessoas precisam se unir mais com a PM, GM e Polícia Civil para combatermos o crime”.
