sexta, 29 de março de 2024
Polícia

DDM esclarece suposta violência contra universitária na TUSCA

14 Out 2014 - 09h23
Delegada da DDM disse que não houve estupro. - Delegada da DDM disse que não houve estupro. -

A Delegada Denise Gobbi Szakal da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) conseguiu esclarecer o episódio envolvendo uma universitária de 18 anos, que segundo as primeiras informações teria caído, batido a cabeça e desfalecido. Ao acordar ela teria percebido que um rapaz tentava beijá-la a força e exibia seu órgão genital. Os amigos a ampararam e o rapaz desapareceu. Ainda segundo a universitária o rapaz dizia ser estudante da USP e seria de um grupo que se intitulava “Grupo de Apoio ao Sexo”.

A universitária teria relatado que tudo teria ocorrido na madrugada do último domingo (12) e ela que seria da cidade de Jaú, possui uma residência em São Carlos e estuda no campus I da Universidade de São Paulo (USP) e nunca teria visto o rapaz no campus.

A ocorrência foi registrada no Plantão da Polícia Civil e pela manhã desta segunda-feira (13), foi encaminhada à delegada Denise Gobbi que ao tomar ciência dos fatos determinou que seus policiais procurassem a universitária que deveria ser levada até a delegacia para que tudo fosse apurado. A universitária de 18 anos, acompanhada de uma amiga que também participou da Taça Universitária de São Carlos (TUSCA), foi levada por volta das 16 horas para a DDM, onde em uma longa conversa narrou a delegada a realidade dos fatos e disse que a história não seria bem como foi narrada em Registro Digital de Ocorrência (RDO) no Plantão da Polícia Civil. Segundo a universitária o rapaz teria tentado beijá-la, mas, não a agrediu e não tentou forçá-la a tal ato ou coisa pior. Ela afirma que o rapaz também não teria tentado estuprá-la como chegaram a comentar e muito menos ele não estaria com os órgãos genitais para fora.

Ela disse que tudo não teria passado de um mal entendido e estaria esclarecendo a realidade dos fatos. A delegada Denise ainda apurou que a página existente em uma rede social denominada Grupo de Apoio a Putaria (GAP), nada mais seria uma página de estudantes que a utilizam para festas universitárias de integrantes da USP. A delegada também disse que o rapaz que teria tentado beijar a universitária não seria estudante da USP e a DDM já estaria tentando localizá-lo e o mesmo pode nem ser universitário. Assim que identificado será ouvido, porém a delegada informou que tentativa ou crime sexual não teria existido neste episódio da 35ª Taça Universitária de São Carlos.

Áudio: Delegada Denise Fala Sobre O Ocorrido Na TUSCA - Entrevista Pedro Maciel

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