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Polícia

Bombeiros resgatam gambá que apareceu em residência no Centro

18 Jun 2013 - 09h27

Um Gambá deu trabalho para o Corpo de Bombeiros na manhã desta segunda-feira (17) após aparecer em uma residência, na rua José Bonifácio, no Centro de São Carlos.

A proprietária do imóvel acionou o 193 alegando que um gambá estaria na garagem de sua casa. Rapidamente, os soldados foram até o local para resgatar o animal que estava bastante arisco.

Assustado, o Gambá soltou um líquido fétido que nesse caso foi usado como um tipo de defesa. Após algum tempo, finalmente o animal foi capturado e em seguida levado ao Parque Ecológico de São Carlos onde será avaliado.

Curiosidades sobre o Gambá

Os gambás são animais com quarenta a cinquenta centímetros de comprimento, sem contar com a cauda, que chega a medir quarenta centímetros. Tem um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição. A cauda tem pelos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e é preensil, ou seja, tem a capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm cinco dedos em cada mão, com garras; o hálux (primeiro dedo das patas traseiras) é parcialmente oponível e, em vez de garra, possui uma unha. Têm marsúpio e, ao contrário da maioria dos marsupiais, sua cauda é menor que seu corpo.

Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando dez a vinte filhotes em cada gestação, que dura de doze a catorze dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento, que se dirigem para o marsúpio, onde ocorre uma soldadura temporária da boca do embrião com a extremidade do mamilo. Os filhotes permanecem no marsúpio até quatro meses e, quando crescem mas não são ainda capazes de viver sozinhos, são transportados pela mãe em seu dorso. Em cativeiro, o período de vida é de dois a quatro anos.

Comportamento

Os gambás não vivem em grupos, mas, na época da reprodução, eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores.

Seus hábitos são noturnos. Por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).

Embora possuam uma grande diversidade de presas, os gambás são animais de movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para trepar em árvores, utilizando a cauda preensil.

Os gambás produzem um líquido fétido através das glândulas axilares. Esse líquido é utilizado pelo animal como defesa. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. O gambá tem especial predileção por sangue 8 .

Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas (Bothrops sp.), cascavéis (Crotalus spp.) e corais (Micrurus spp.), podendo atacá-las pela cabeça e ingeri-las por esta. Segundo um estudo científico[carece de fontes], a dose letal em um experimento com gambás foi de 660 miligramas de veneno, o que corresponde a uma dose 4 000 vezes superior à suportada por bovinos de quatrocentos quilogramas. (Fonte: Wikipedia)

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