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Psicologa "sequestrada" confessa ter feito uma falsa comunicação de crime

18 OUT 2012 • POR • 17h18
Foto: Reprodução do Facebook (acessado no dia do suposto sequestro)

Uma psicóloga de 29 anos, moradora de Araraquara será indiciada por falsa comunicação de crime. No dia 12 de setembro, ela mobilizou a polícia após alegar ter sido sequestrada em frente a sua residência, no Jardim Martinez, e ter sido deixada em Ribeirão Preto durante a madrugada.

Durante a manhã desta quinta-feira (18), ela prestou depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara e confessou ao delegado Elton Hugo Negrini, que o suposto sequestro foi uma farsa. Segundo ela, após perder o bebê que estava esperando, ficou desorientada e pediu para uma irmã levá-la para Ribeirão Preto. Ainda segundo a psicóloga, o saque realizado em sua conta bancária foi ela mesma que realizou.

Esta seria a segunda vez que a moça teria dado uma falsa comunicação de crime. Em 2010, quando ainda residia em Bebedouro, ela registrou um Boletim de Ocorrência contra o amigo de seu pai, dizendo ter sido estuprada por ele. Durante seu depoimento hoje, ela também confessou ser mentira.

De acordo com o código penal, uma ação de falsa comunicação pode render multa ou detenção de 1 a 6 meses.

CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.