Tarifaço do trump

Após férias coletivas, Tecumseh retoma produção em ritmo normal

A empresa tem atualmente cerca de 1.800 trabalhadores e é uma das grandes empregadoras da cidade

24 SET 2025 • POR Da redação • 14h47
Linha de produção da Tecumseh do Brasil companhia busca novos parceiros e espera que negociações entre entidades representativas da indústria e governo federal encontrem soluções para o impasse entre Brasil e EUA - divulgação

Depois de um período de 10 dias de férias coletivas, entre 3 e 13 de setembro, a Tecumseh do Brasil, cuja sede brasileira está localizada em São Carlos, retomou o ritmo normal de produção em todos os turnos. A decisão pelas férias foi motivada pela retração das vendas no mercado externo, especialmente nos Estados Unidos, o que impactou diretamente o desempenho da empresa. A Tecumseh conta atualmente com cerca de 1.800 trabalhadores e é uma das grandes empregadoras da cidade.

“Estamos trabalhando muito e não há qualquer previsão de férias, lay-off ou qualquer outro dispositivo de redução ou paralisação da produção”, afirma o diretor de Assuntos Institucionais da empresa, Homero Busnello.

Quanto à busca de novos mercados, Busnello ressalta que a captação de clientes faz parte de uma estratégia constante da empresa, independentemente das oscilações do mercado internacional. “Sempre buscamos novos parceiros, independentemente de tarifaço”, destacou.

Em conjunto com o Sindicato dos Metalúrgicos, a medida foi adotada no início deste mês com o objetivo de preservar empregos e minimizar os reflexos negativos da queda na demanda. Tanto a companhia quanto o sindicato afirmam acompanhar atentamente as negociações em andamento conduzidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo governo federal, que podem contribuir para a recuperação do setor.

A Tecumseh é uma das principais indústrias da região, e a medida atingiu parte significativa de sua produção, embora não tenha sido detalhado o número de trabalhadores diretamente afetados. Busnello acrescenta que a empresa atua junto a entidades empresariais e governamentais em busca de negociações que normalizem o comércio entre Brasil e Estados Unidos.