Indústria gera 50% dos empregos de São Carlos em 2025
Segundo o CIESP, três segmentos tiveram papel fundamental nesse desempenho: abate e fabricação de produtos de aves, fabricação de máquinas-ferramenta e manutenção e reparação de aeronaves
29 AGO 2025 • POR Da redação • 06h23A Diretoria Regional do CIESP de São Carlos está comemorando a recuperação do setor industrial da cidade, que em 2025, entre janeiro e julho, foi responsável por quase 50% dos empregos gerados. Do total de 2.082 vagas, o segmento fabril abriu 1.028 novos contratos de trabalho. Nesse período, o setor econômico admitiu 6.462 trabalhadores e demitiu 5.434, consolidando-se como o principal gerador de empregos nos primeiros sete meses do ano.
Nos cinco setores pesquisados, de janeiro a julho, foram registradas 26.627 contratações e 26.540 demissões, resultando em 2.082 empregos gerados. “Os números do CAGED de janeiro a julho de 2025 confirmam a força da nossa indústria em São Carlos. Nesse período, foram 1.028 empregos gerados, sendo que 919 deles, ou 50%, vieram da Indústria de Transformação, que é representada pelo CIESP”, afirma o diretor regional da entidade, Marcos Henrique dos Santos.
Segundo ele, é importante destacar que três segmentos tiveram papel fundamental nesse desempenho: abate e fabricação de produtos de aves (403 empregos), fabricação de máquinas-ferramenta (226 empregos) e manutenção e reparação de aeronaves (297 empregos). “Esses setores foram determinantes para manter o saldo positivo e demonstram a diversidade e a resiliência da nossa base industrial”, reforça Santos.
Ele acrescenta que o ritmo de geração de empregos está em linha com o ano anterior, mas com variações entre segmentos. Alguns reduziram postos de trabalho, enquanto outros expandiram significativamente suas contratações, evidenciando a dinâmica natural da economia industrial.
“Vale lembrar que os efeitos do chamado Tarifaço dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras ainda não aparecem nesses números, que vão até julho. É no segundo semestre que deveremos sentir com mais clareza o impacto dessa medida sobre a nossa indústria. Os números confirmam que a indústria segue sendo um dos principais motores de desenvolvimento econômico e social da nossa cidade”, conclui Santos.