AEASC dá sinal verde para construção de apartamentos no Santa Felícia, com algumas condições
Entidade defende uma série de iniciativas para ampliar serviços públicos e infraestrutura da região
18 JUL 2025 • POR Marco Rogério • 12h35A AEASC (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Carlos) é favorável ao empreendimento imobiliário do Minha Casa Minha Vida, que prevê a construção de 400 ou 200 apartamentos na Avenida Bruno Ruggiero, com algumas condições que incluem obras voltadas à ampliação da rede de serviços públicos e da infraestrutura urbana da região.
O governo do presidente Lula da Silva liberou R$ 90 milhões para a construção de um núcleo habitacional em São Carlos. O Ministério das Cidades, em parceria com o município, escolheu o terreno do Santa Felícia como o local mais adequado para abrigar as habitações, por já contar com infraestrutura urbana como mobilidade, energia elétrica, saneamento básico, saúde, educação, segurança pública, entre outros.
O presidente da AEASC, Laert Rigo, afirma que, após análises e discussões técnicas realizadas em reunião entre a Diretoria, Conselho e Associados, a AEASC manifesta-se favorável à continuidade do empreendimento de habitação popular localizado na Avenida Bruno Ruggiero, no bairro Santa Felícia. “No entanto, a entidade condiciona essa continuidade à implantação de um cronograma de melhorias urbanas e sociais na região, as quais deverão estar concluídas e em pleno funcionamento no momento da entrega das moradias”, destaca ele.
Medidas a serem tomadas – No saneamento básico, entre as melhorias propostas estão a solução para a recorrente falta de água, por meio da adução de água de um poço existente na região do Jardim do Porto para o bairro Santa Felícia, além da construção de um reservatório elevado no centro de produção e reservação local.
Na educação, a AEASC propõe a construção de novas salas de aula para o ensino infantil e fundamental. Na saúde, a entidade reivindica a ampliação das equipes de Saúde da Família.
A instituição também defende programas sociais e ambientais, com a implantação de um programa de acompanhamento social e de educação ambiental, ambos com duração mínima de 24 meses após a ocupação do empreendimento.
Na mobilidade urbana, a pauta da AEASC prevê a reestruturação do sistema viário da Avenida Bruno Ruggiero, incluindo fechamento de cruzamentos, implantação de novas rotatórias, semáforos e travessias seguras.
O projeto defendido pela instituição também propõe iniciativas voltadas à infraestrutura cicloviária e de lazer. “Queremos o planejamento e a implantação de uma ciclovia no canteiro central da Avenida Bruno Ruggiero, entre as rotatórias do Shopping e da Avenida Miguel Petroni, além da criação de ligação segura para pedestres entre as áreas de lazer e áreas verdes ao longo da avenida. A AEASC reforça seu compromisso com o desenvolvimento urbano sustentável, a qualidade de vida da população e o planejamento técnico das intervenções urbanas”, ressalta Rigo.