SCA entrevista

GUSTAVO POZZI: “Meu sonho máximo na política seria um dia chegar a ser senador da República”

Eleito vereador de São Carlos para legislatura de 2017 a 2020, foi reeleito vereador para o mandato de 2021 a 2024. Em 2024 foi novamente eleito com 1.635 votos

24 MAI 2025 • POR Marco Rogério • 10h15
Vereador Gustavo Pozzi participou do SCA entrevista - SCA

Sobrinho do ex-vereador Romualdo Pozzi, Gustavo Pozzi (PP) está sem seu terceiro mandato como vereador. Neste mandato assumiu uma missão extra: a de ser líder do prefeito Netto Donato (PP) na Câmara Municipal de São Carlos. 
Bacharel em Direito e Licenciado em Filosofia, Pozzi possui especialização em Filosofia Política e Ética, especialização em Ensino de Filosofia e Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professor efetivo do Estado, leciona filosofia e sociologia nas escolas estaduais em São Carlos. Também leciona Filosofia Social e Teoria Sociológicas no Instituto de Filosofia Santo Tomás de Aquino ( INFISTA), vinculado a Diocese de São Carlos. Católico, membro da Paróquia Nossa Senhora Aparecida da Redenção. Realiza trabalho voluntário na Sociedade de São Vicente de Paulo desde 2002. Eleito vereador de São Carlos para legislatura de 2017 a 2020, sendo reeleito vereador para o mandato de 2021 a 2024. Em 2024 foi reeleito com 1.635 votos, para seu terceiro mandato. (Confira aqui entrevista completa em vídeo)

Participando do SÃO CARLOS AGORA ENTREVISTA nesta segunda-feira, 19 de maio, Pozzi afirmou que desde que entrou para a política fez opção pelo Legislativo. “Não tenho sonho de ser prefeito, mas sim de continuar no Poder Legislativo. Se for te falar o meu sonho máximo, seria o de ser senador da República”, ressalta ele. Pozzi explica que gosta de ser vereador. “Quem é vereador é vereador 24h por dia nos sete dias da semana. Não há como trabalhar 8h por dia e ir descansar. Sou vereador quando estou no supermercado, na missa e em outros lugares e as pessoas vem me procurar para reclamar de alguma coisa. Sempre alguém nos procura”, destaca ele. 

Pozzi também é presidente da Comissão Permanente de Legislação, por onde passam todos os projetos de lei que tramitam na Câmara Municipal. “Sou formado em Direito e Filosofia e mestrado em Educação e isso me dá um certo respaldo para realizar este trabalho. Temos que votar os projetos dentro da legalidade”. 

Ele também assumiu o desafio de ser o líder do governo na Câmara Municipal. “No começo do ano o Netto me chamou para seu o líder do governo. Somos do mesmo partido e temos afinidade ideológica. Me escolheu até por ser ponderado e moderado. “Não sou de fazer espetáculos. Acredito que ele fez o contato por isso. Meu papel é de mediar conflitos dentro da Câmara. Para mantermos a harmonia somos eu, o presidente Lucão Fernandes (PP) e o secretário de Relações Institucionais, Waldomiro Bueno. Eu tenho como missão defender o governo municipal”, comenta ele. 
O parlamentar disse que precisa ter respaldo para cumprir com seu papel. “Uma das condições que coloquei para assumir tal desafio foi o de ter os números de telefones dos secretário e que, se eu ligar para qualquer um deles, eles têm que atender, pois podem aparecer questões imprevistas na Câmara Municipal, e pode ser que eu tenha que ouvi-los para poder atuar. Não dá para defender o governo na base do achismo”.
Pozzi destaca que a democracia não é um sistema de governo “tranquilo”. “Em alguns momentos, dentro deste regime, a política atinge um estágio febril. E isso acontece nos períodos mais próximos das eleições. Como ainda estamos um pouco longe das eleições, está mais sossegado. Acredito que em algum momento estes debates vão se acentuar de forma mais calorosa”.

O vereador destaca que para se ganhar um debate, o político opta ou por defender sua ideia atacando a ideia contrária ou, se não tiver argumento, para defender suas ideias, parte para atacar o seu adversário de forma pessoal para ao tentar desqualificá-lo, também desqualificar sua ideia. “Com raras exceções eu vou atacar a pessoa. Geralmente eu discuto a ideia”, comenta ele. 
Ele também defende o Parlamento Jovem, a Escola Legislativa e a Escola Cívico Militar. “Acredito que com esta nova modalidade de ensino (Escola Cívico Militar), acredito que haverá uma nova organização do espaço escolar. O currículo será o mesmo e continuaremos a ter as matérias lecionadas pelos professores. Acredito que se não der certo o governador Tarcísio de Freitas voltará atrás”, destaca.