Polícia

Ex-segurança matou estudante por ciúme

15 MAI 2011 • POR • 11h19
Elaine foi brutalmente assassinada pelo amásio

O delegado Edmundo Ferreira Gomes, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) concedeu uma entrevista ao São Carlos Agora contando detalhes sobre o esclarecimento da morte e prisão do assassino da estudante de educação fisica Elaine Cristina Assandre, 29, encontrada morta e com o corpo carbonizado na manhã deste sábado.

Segundo Ferreira Gomes, no início a sua equipe não tinha nenhuma informação, apenas um cadáver que foi encontrado em local suspeito, queimado e com uma lesão na cabeça.

A partir daí ele e sua equipe iniciaram uma investigação junto a pessoas próximas da vítima. Com algumas informações de uma sobrinha, o delegado passou a suspeitar do amásio da estudante, o segurança desempregado Dorival Aparecido Borelli, 29.

Na seqüência os policiais da DIG seguiram para a casa do casal na Vila José e no porta-malas do carro da vítima encontraram vestígios de sangue. Com isso a suspeita sobre o amásio ficava ainda mais forte.

Os policiais interrogaram o segurança e ele acabou confessando o crime, inclusive dando detalhes de como matou a estudante.

De acordo com o delegado, o motivo do crime foi passional. Ele disse ainda, que segundo o acusado, o convívio do casal não estava indo bem e na madrugada do crime o segurança teria chegado em casa e não encontrou a mulher. Então saiu para procurar a estudante e como não encontrou retornou à residência.

Já no meio da madrugada a vítima teria retornado e disse que havia saído com algumas amigas. Isso teria despertado o ciúme no autor, que apanhou um cabo de marreta e acertou a cabeça de Elaine várias vezes. Desfalecida ela caiu sobre a cama. 

Para evitar que alguém escutasse algum possível grito da vítima, Dorival amordaçou ela e em seguida a levou até a rua de terra. Depois retornou para casa, apanhou o colchão e uma peça de roupa suja de sangue e voltou para o local do crime. Ele colocou o material em cima do corpo de Elaine e ateou fogo. O cabo de marreta usado por ele também foi queimado.

Segundo o delegado da DIG, Dorivel também tinha envolvimento com drogas.

Dorival está preso no Centro de Triagem de São Carlos e pode pegar até 30 anos de prisão.

Veja entrevista completa com o delegado da DIG