Cidade

Santa Casa de São Carlos realiza a segunda captação de múltiplos órgãos do ano

Perto de cinco pessoas na fila do transplante poderão ser beneficiadas com a doação do fígado, rins e córneas

9 AGO 2018 • POR Da assessoria de imprensa • 22h17

A Comissão de Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos Humanos da Santa Casa realizou na noite dessa quinta-feira, 8 a décima sétima captação de múltiplos órgãos, que gerou a doação de fígado, rins, córneas e ossos.

Esta foi a segunda captação do ano e a terceira oportunidade de se doar ossos. A retirada dos ossos foi feita pela equipe do UniossBanco de Ossos de Marília (SP), unidade especializada em processar tecido músculo esquelético do País. Composto por uma equipe médico-odontológica, eles são responsáveis pelo fornecimento de tecidos de mais da metade dos transplantes ósseos do Brasil.

Coma captação realizada em São Carlos inúmeros pacientes que necessitam de transplante de próteses ósseas poderão ser beneficiados.

“A doação de órgãos possibilitou que perto de cinco pacientes que aguardam na fila de transplante de órgãos poderão ser beneficiados. A solidariedade da família em aceitar a doação fez a diferença ao promover a vida para inúmeras pessoas”, afirmou o médico coordenado da Comissão, José Carlos Bonjorno.

A Mesa Administrativa da Casa solidariza-se com a família, que em um ato nobre realiza um gesto importante que vai possibilitar salvar vidas. 

 

O TRABALHO

A Comissão de Captação de Órgãos da Santa Casa de São Carlos já conseguiu realizar desde 2009, 17 captações de múltiplos órgãos. Nesse período foram 130 córneas doadas.

“O trabalho da Comissão só teve sucesso na captação porque as famílias estão informadas sobre a importância da solidariedade da doação”, afirmou Bonjorno.

Ele disse ainda que é importante que a pessoa expresse em vida seu desejo de ser doador de órgãos, para que a família possa juridicamente, efetivar a doação. 

Protocolo

O Ministério da Saúde ressalta que hoje, pela legislação brasileira, a retirada de órgãos e tecidos de pessoas com morte encefálica comprovada só pode acontecer após a autorização da família. Por isso, quem tem interesse em doar órgãos deve manter a família avisada, diz o governo.

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte.