quinta, 25 de abril de 2024
Série B

Desfalcado e pressionado, São Carlos pega o Mogi

No primeiro turno, em casa, a Águia levou a melhor; porém time de João Batista não vence a duas rodadas

10 Set 2021 - 13h22Por Marcos Escrivani
Voltar a marcar: São Carlos quer voltar com pontos de Mogi Mirim - Crédito: Brendow Felipe/São Carlos FCVoltar a marcar: São Carlos quer voltar com pontos de Mogi Mirim - Crédito: Brendow Felipe/São Carlos FC

Com cinco desfalques, dois jogos sem vencer e com um novo técnico, o São Carlos estreia às 10h deste domingo, 12, no estádio Vail Chaves, no segundo turno da primeira fase do Campeonato Paulista da Série B. Pega o Mogi Mirim necessitando de um bom resultado. Na abertura da competição, em casa, venceu por 1 a 0.

A Águia terá no banco de reservas o técnico João Batista. Ele faz a primeira partida no comando do time e vai ter algumas dores de cabeça. A principal, é fazer com que o São Carlos volte a somar pontos, após as derrotas para o Rio Branco e Independente. Para piorar não poderá contar com cinco atletas: Hudson, Rui, Luiz Henrique e Vitor Santos (lesionados) e Borges (cumpre suspensão pelo terceiro amarelo).

Hoje, a Águia está em quarto lugar no grupo 3 com 7 pontos (há duas rodadas era líder. A situação do Mogi Mirim é ainda pior: na quinta posição, com 4 pontos.

Com os amargos ingredientes para a partida deste domingo, João Batista disse que pretende montar uma equipe equilibrada e quando necessária, ser reativa durante a partida. Porém afirmou que o importante é somar pontos e na maioria dos 90 minutos, buscar propor o jogo.

“RESULTADOS NEGATIVOS PRESSIONAM”

São Carlos Agora - O senhor chega em um momento delicado, onde o time acumula duas derrotas e joga fora. Como pretende armar a equipe?

João Batista - O Mogi com quatro pontos e jogando em casa vai ter que tomar a iniciativa por precisar do resultado. Nós estamos com sete pontos, porém fora da zona de classificação, então também precisamos tentar ter a iniciativa para jogar. A gente sabe que é possível fazer um bom jogo apesar das dificuldades em relação a ritmo já que teremos desfalques, mas uma equipe que quer classificar e joga essa competição difícil que é a Segunda Divisão tem que essa consciência. 

SCA - No primeiro turno, o São Carlos venceu o Mogi em um jogo morno. A perspectiva é que hoje o time seja mais agressivo ou cauteloso.

João Batista - Estrategicamente falando podemos tentar nos aproveitar da necessidade do Mogi e ser reativo em alguns momentos, mas não dá para defender o tempo todo mesmo com a estratégia de reagir.

SCA - De líder a quarto colocado no grupo e necessitando de pontos para voltar ao G3. Isso pressiona em busca da vitória?

João Batista - Se levar consideração que há duas rodadas a gente estava liderando a chave é preocupante. Essa sequência de dois resultados negativos pressiona mesmo e não podemos fugir disso. Apesar de serem atletas em formação, jogadores de 21, 22 ou 23 anos já tem maturidade suficiente para saber que o futebol, assim como outras modalidades, vive de resultado. Quando o resultado não vem a pressão se instala. Evidente que precisamos ter bastante tranquilidade para não entrar em momentos de desespero. O turno virou agora e mesmo estando em quarto o que separa a gente das posições de classificação são um, dois ou três pontos. Precisamos ter consciência, tranquilidade e saber que não vamos decidir a classificação em um jogo só. Temos cinco jogos e a gente sabe que tem que ter regularidade nesse momento e tentar sempre pontuar. Se a gente tivesse conseguido o empate contra o Independente estaríamos em terceiro. Vamos seguir aquela filosofia: temos que ganhar, mas não podemos perder. A mentalidade é essa.

SCA - O Mogi está em 5º, com 4 pontos. Tem que vencer. A perspectiva é que ele possa sufocar o São Carlos. A meta será jogar no erro do adversário?

João Batista - A necessidade de vencer é nossa e do Mogi, pois também brigamos por classificação. Hoje a gente sabe que o Mogi pode estar pensando que precisa aproveitar o fator casa para reverter essa situação e alcançar a gente em termos de pontuação. Creio que em questão de sufocar não já que a gente tem tomado iniciativa e proposto o jogo. O que preocupa são as mudanças já que devemos mexer em quatro ou cinco peças que vinham jogando e tendo boas atuações. Estamos usando praticamente todas as nossas opções para entrar jogando e também seria necessário ter mais jogadores como opção no banco para mudar a equipe e continuar com nível bom. A questão de ritmo de jogo também pesa para quem entra e jogar às 10h pode fazer com que esses atletas sintam um pouco, mas estamos trabalhando para que a gente possa resolver isso da melhor maneira possível.

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