sábado, 20 de abril de 2024
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Buscando reabilitação, Brasil enfrenta pior seleção da Copa América

08 Jun 2016 - 10h01Por Redação
Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press - Foto: Lucas Figueiredo/MoWA Press -

Após empate sem gols na estreia da Copa América Centenário, o Brasil tem pela frente, na noite desta quarta-feira, 8, uma bela chance de reabilitação. Mais do que a necessidade dos três pontos, a equipe de Dunga enfrenta o Haiti, 71º colocado no ranking da Fifa, no estádio Camping World, em Orlando, às 20h30 (Brasília), com a missão de fazer uma boa apresentação para melhorar a imagem ruim deixada no primeiro jogo da competição.

Após a estreia ruim, o técnico Dunga fez um balanço da atuação do time. "Tivemos acertos em mais de 90% da posse de bola, fizemos poucas faltas, 12. Tem algum aprimoramento a fazer, mas há coisas positivas", ponderou.

A seleção brasileira enfrentou diversos empecilhos na preparação para a competição. Os cortes por lesão, a ausência de Neymar, bem como o atentado ocorrido na faculdade UCLA, onde o time realizaria treinamentos visando a estreia do torneio, são alguns exemplos de contratempos no planejamento. O técnico Dunga reconhece a dificuldade que esses fatores extracampo vêm impondo.

"Essa competição vem dando muito trabalho para a gente fazer nosso trabalho. Então, a gente tem se concentrado muito, tem buscado conversar com todas as partes para poder chegar ao melhor possível. Sem dúvida nenhuma, em todos os aspectos, é onde se tem mais trabalho", disse o treinador.

Para a partida diante dos haitianos, mais uma dificuldade. Pelo excesso de jogos, três em cinco dias, a grama (natural) do estádio não está boa. As fortes chuvas que têm atingido a região são outro fator prejudicial para a condição do gramado.

Se o azar tem tomado conta fora das quatro linhas para Dunga, o mesmo não se pode dizer do que ocorre dentro delas. A equipe não teve problemas por lesão (além de Miranda, que já ficou de fora da estreia por dores na coxa), e deve ser a mesma do primeiro jogo. Apesar do treinador não confirmar o time, não são esperadas mudanças.

O Brasil está em segundo lugar no Grupo B, empatado com o Equador, e dois pontos atrás do Peru, que venceu na primeira rodada. É fundamental uma vitória contundente contra os haitianos para garantir um bom saldo de gols à equipe, caso seja necessário os critérios de desempate para definir a classificação.

OLHO NO HAITI

A equipe haitiana, pior colocada no ranking Fifa entre as 16 que participam do torneio, teve uma estreia positiva. Apesar da derrota para o Peru, por 1 a 0, o time não se intimidou e criou suas chances diante do adversário que foi terceiro colocado na edição do ano passado da competição. Os destaques da equipe são os zagueiros Genevois e Jérôme, e os volantes Lafrance e Hilaire, muito incisivos na marcação. Vem deles a esperança de frear o ataque brasileiro.

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