sábado, 20 de abril de 2024
Futebol amador

Após agressão, jogador é eliminado por 3 anos do Master

O União São Carlos também foi penalizado pela Liga São-carlense de Futebol; é o terceiro ato de violência no gramado contra árbitros

04 Ago 2022 - 07h49Por Marcos Escrivani
Após agressão, jogador é eliminado por 3 anos do Master -

Após casos de violência no Campeonato Amador e no Campeonato Varzeano, mais uma cena lamentável aconteceu na tarde de sábado, 30, quando um árbitro foi agredido durante uma partida da fase de classificação do Campeonato Master, promovido pela Liga São-carlense de Futebol.

A cena dantesca aconteceu pela sexta rodada no estádio municipal Luiz Estevan Zuzão de Siqueira. O União São Carlos vencia o Mercenários por 1 a 0, quando um jogador do time que estava em vantagem, discordou as determinações do mediador da partida e partiu para as vias de fato, desferindo um pontapé no árbitro. Houve confusão no gramado e jogadores das equipes envolvidas apaziguaram os ânimos. O atleta foi expulso da partida.

Na segunda-feira, 1, após reunião envolvendo os organizadores, foi decidido que o jogador que agrediu o árbitro foi eliminado e suspenso de qualquer evento promovido pela LSF por três anos. O União São Carlos também foi desqualificado da competição e sofreu a mesma penalização dada ao atleta do time.

LIGA SE PRONUNCIA

Sob a presidência de Tiago Herculano Batista Costa, a LSF emitiu sua posição sobre os atos de violência que tem ocorrido na temporada 2022, salientando que a entidade que comanda o futebol amador de São Carlos não irá tolerar atos de violência, bem como outras formas de agressões como palavras de ódio, racismo, homofobia, xenofobia por parte de qualquer um que participe ou atue dos campeonatos promovidos pela Liga.

A nota oficial segue abaixo em sua íntegra:

“A Liga São-carlense de Futebol de São Carlos, com a nova gestão, tem prestado atenção aos casos de agressões físicas contra atletas, árbitros, diretores, bem como outras formas de agressões como palavras de ódio, racismo, homofobia, xenofobia por parte de qualquer um que participe ou atue dos campeonatos promovidos pela Liga.

A LFS tem sua comissão disciplinar onde os casos relatados em súmula ou relatados por dirigentes, são encaminhados para julgamento seguindo as orientações das regras de punição de cada um dos nossos campeonatos. Regras confirmadas e concordadas pelos dirigentes das equipes.

É fato que para ter essa disciplina é uma busca incessante por parte de cada dirigente das equipes junto aos seus jogadores onde a Liga atua no sentido de motivar essa consciência para que os campeonatos não sejam manchados ou marcados negativamente, porque a nossa gestão quer unir a tradição do nosso futebol amador com o espetáculo para promover o melhor lazer para população. E tem sido correspondida essa disciplina porque depois de muito tempo, nossa diretoria junto com os dirigentes das equipes, buscamos mudar aquela cultura da ameaça, força e violência como ferramenta integrante do nosso futebol, para simplesmente ter um futebol de alto nível jogado em campo onde todos retornem aos seus lares, suas famílias em segurança, realizados por terem jogado ou assistido um verdadeiro jogo de futebol. E isso tem também mais um outro significado importante para os jogadores e dirigentes que vão ter mais visibilidade no futebol do interior, mais patrocinadores interessados, mais cobertura por nossa imprensa.

Como dito, é uma mudança cultural que envolve todos os agentes do futebol Amador e Varzeano que fazem parte da Liga de Futebol de São Carlos e seus admiradores, apoiadores e patrocinadores”.

 

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