terça, 23 de abril de 2024
Atrações de renome

Música #EmCasaComSesc apresenta Arismar do Espírito Santo, Sandra de Sá, Lô Borges e Lula Ribeiro

30 Jun 2020 - 12h38Por Redação
Música #EmCasaComSesc apresenta Arismar do Espírito Santo, Sandra de Sá, Lô Borges e Lula Ribeiro - Crédito: Divulgação Crédito: Divulgação

A série Música #EmCasaComSesc está no ar desde 19 de abril com apresentações diárias de importantes nomes da música brasileira, nos mais variados estilos.

Na terça-feira, 30, a cantora carioca Sandra de Sá traz todo o seu gingado com uma apresentação inédita, selecionando seus maiores sucessos para o público de casa. Direto do Rio de Janeiro, a musicista que acumula 19 discos e comemora 40 anos de carreira apresenta canções que são clássicas em sua voz, como “Olhos Coloridos” (Osvaldo Costa), “Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sérgio Sampaio), “Flor de Lis” (Djavan) e “Madalena” (Ivan Lins / Ronaldo Souza).

No dia 1º de julho, quarta-feira, o músico, cantor e compositor Lô Borges percorre os sucessos de sua longa estrada musical no show “Paisagem da Janela”. Com seus característicos voz e violão, ele relembra músicas como “Clube da Esquina n. 2”, “Paisagem da Janela”, “O trem azul”, “Tudo que você podia ser”, “Para Lennon e McCartney” e "Um girassol da cor dos seus cabelos", além de canções mais recentes, como “Dois rios” e “Quem sabe isso quer dizer amor”, acompanhados de surpresas trazidas da imersão criativa do artista nos últimos anos. Membro do importante movimento artístico Clube da Esquina e parceiro de grandes nomes da música brasileira, como Milton Nascimento, Beto Guedes, Nando Reis e Fernando Brandt, Lô atravessou gerações como uma grande referência do cancioneiro nacional.

E dia 2, quinta-feira, o cantor e compositor sergipano Lula Ribeiro apresenta seu repertório autoral com foco em seu último disco, O Amor É Sempre Assim. Parcerias com grandes músicos, como Zeca Baleiro, Vander Lee e Alexandre Nero estarão no repertório, além de homenagens a compositores já gravados pelo cantor, como Luiz Melodia, Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Paulinho Moska. Pensado para ser uma celebração musical junto ao público em casa, o show de Lula Ribeiro traz ainda músicas de discos anteriores, como “Mercê de você”, “Te amo Aracaju”, “Congênito”, “Você não tava lá” e “Muito prazer”.

Agenda Música #EmCasaComSesc, 19h

30/6, terça: Sandra de Sá

1/7, quarta: Lô Borges

2/7, quinta: Lula Ribeiro

3/7, sexta: Breno Ruiz

4/7, sábado: Elza Soares. Participação: Flávio Renegado

5/7, domingo: Sapopemba

Para conferir toda essa programação, basta acessar as páginas youtube.com/sescsp ou o novo endereço do Sesc São Paulo no Instagram criado especialmente para a série Sesc Ao Vivo instagram.com/sescaovivo.

Desde o dia 19 de abril, o Sesc São Paulo vem oferecendo um show diferente por dia, todos os dias às 19h, ao vivo e direto da casa do artista. A programação foi pensada a todos que apreciam a boa música brasileira, em tempos de isolamento social por conta do novo coronavírus e que levou ao fechamento das unidades em todo o Estado para evitar a disseminação da Covid-19.

TEATRO

Nomes importantes do teatro brasileiro como Celso Frateschi, Georgette Fadel, Sérgio Mamberti, Cacá Carvalho, Gero Camilo, Matheus Nachtergaele e Denise Fraga já passaram pela série Teatro #EmCasaComSesc. Há pouco mais de um mês, o Sesc São Paulo promove a transmissão de um monólogo interpretativo diferente, direto da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos, às 21h30.

 

Na quarta-feira, dia 1º de julho, a atriz consagrada pelo teatro, cinema e televisão, Débora Falabella, apresenta um fragmento da peça O Amor e Outros Estranhos Rumores, do Grupo 3 de Teatro. O espetáculo, cuja estreia ocorreu em 2010, adaptou três contos do principal escritor brasileiro dedicado exclusivamente ao gênero fantástico: Murilo Rubião. A peça trouxe ao palco a originalidade, o humor e o fantástico que marcam a obra do escritor mineiro. Para o Teatro #EmCasaComSesc, o texto recebeu nova adaptação de Silvia Gomez, direção de Yara de Novaes e luz de Gabriel Fontes Paiva. Será apresentando o conto “Memórias do Contabilista Pedro Inácio”, em que a atriz irá viver o contabilista, cujo personagem soma os custos de sua vida amorosa. Risíveis e absurdas, essas histórias compõem um espetáculo que busca expressar o quanto há de ordinário e, ao mesmo tempo, extraordinário em nossas vidas. A encenação contará com participação especial de Gustavo Vaz.

 

Na sexta-feira, 3, Debora Lamm encena, de Grace Passô, a peça Mata Teu Pai. O enredo revisita o trágico mito grego de Medeia, inserindo a figura da feiticeira nos dias de hoje, criando assim um debate sobre a condição da mulher atual. “Preciso que me escutem!” diz uma Medeia tomada pela febre, em sua primeira fala na peça. Medeia está em movimento, vive em meio a escombros da cidade, e encontra mulheres de diversas nacionalidades: síria, cubana, paulista, judia, haitiana. Se vê na mesma condição de imigrante. Percorre um caminho interior, onde decide que quem tem que morrer é Ele, fazendo uma alusão direta ao patriarcado. Da companhia OmondÉ e com direção de Inez Viana, a peça estreou em 2017, passando por Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Debora Lamm é integrante e fundadora da Cia OmondÉ, que completa uma década de existência neste ano. Acumula mais de 40 espetáculos como atriz e diretora, 11 indicações e cinco prêmios de teatro no currículo.

 

E encerrando a programação da semana, no domingo, 5 a atriz Renata Sorrah encena Em Companhia. Junto com o dramaturgo e diretor Marcio Abreu, a atriz constrói uma ação a partir de fragmentos dramatúrgicos das obras junto à companhia brasileira de teatro, coletivo de artistas de várias regiões do país. Mesclam-se textos das peças Esta Criança, Krum e Preto, que construíram juntos, e ainda trechos de outras obras que auxiliaram na pesquisa e criação dos trabalhos, além de fragmentos de outras obras de sua trajetória. A peça se articula a partir da fala pública de uma mulher em sua casa, vivendo a quarentena, em junho de 2020. Temas como isolamentos, lamentos, obscurantismos, nacionalismos crescentes, belicismos exacerbados, preconceitos e extremismos religiosos estarão em pauta, em uma sequência vertiginosa de momentos de intensidade da atriz. Com dramaturgia e direção de Marcio Abreu e colaboração artística de Felipe Soares, Giovana Soar, Nadja Naira, Cássia Damasceno e José Maria, a peça tem criação e produção assinadas pela companhia brasileira de teatro. Sobre a atriz, Renata Sorrah tem mais de 40 anos de carreira, marcados por impactantes e inesquecíveis atuações em espetáculos, filmes e na televisão, que fazem dela, indiscutivelmente, um dos grandes nomes das artes cênicas no Brasil.

DANÇA

A programação da série Dança #EmCasaComSesc, que apresenta sempre às terças e quintas, às 21h30, uma atração diferente, traz esta semana dois novos espetáculos para o público: Toda Vez que me Despeço, com Diogo Granato, na terça-feira, dia 30 de junho, e a dança do dia, com Key Sawao e Ricardo Iazzetta, na quinta-feira, dia 2 de julho.

Toda Vez que me Despeço, de Diogo Granato é um improviso cênico virtual: uma despedida, uma celebração. No meio da pandemia, ele faz seu último trabalho em seu estúdio, relembrando danças, momentos, trabalhos, alunos, parceiros e companhias, transformando tudo em apresentação ao vivo. Uma mistura de criações e emoções, lembranças e movimentos, improvisos e coreografias, com momentos de seus trabalhos solo Aretha, Sketchbook, Graxa, Mulher Diaba e Dr. AmorEstranho, além de trechos de trabalhos dos grupos em que atua como o Silenciosas, a Mais Companhia e a Cia Nova Dança 4.

Já a dupla Key Sawao e Ricardo Iazzetta, parceiros artísticos que dirigem a KZ&C – key zetta e cia, celebram a linguagem da dança na apresentação a dança do dia. Juntos, eles exploram o ir e vir no tempo, onde diferentes espaços, pensamentos e gestos surgem como atravessamentos, se atualizam e criam a dança de hoje. A dança do dia se apresenta como um agradecimento. Key Sawao e Ricardo Iazzetta se lançam na proposta deste encontro através do corpo e do movimento, de afetar e ser afetado pela experiência do momento, habitando a zona do acontecimento mais imediato. 

Sempre às terças e quintas-feiras, às 21h30, acontece uma apresentação diferente no formato de solos, duplas ou com mais integrantes –  desde que estes já estejam dividindo o mesmo espaço neste período de quarentena –  podendo ser coreografias na íntegra, trechos de obras ou adaptações, de acordo com o espaço e proposta de cada trabalho. As apresentações têm duração de até 50 minutos. Em tom intimista, os artistas também são convidados a fazerem comentários sobre o trabalho após a performance. Dentro desta linguagem, a experiência das diversas edições da Bienal Sesc de Dança, que teve sua 11ª edição realizada em setembro de 2019, possibilita a expansão da atuação digital da instituição. A programação terá como foco abranger o maior número de vertentes e movimentos da dança, em suas expressões, diversidades e poéticas de corpos, dentro das muitas áreas de pesquisa, como a clássica, urbana, contemporânea, performática e experimental.

A iniciativa faz parte das diversas ações digitais que expandem a atuação da instituição no campo virtual, como a plataforma do Sesc Digital e a programação de transmissões de música e teatro da série Sesc Ao Vivo. “As artes, em todas as suas linguagens, têm sido altamente impactadas pelas restrições de convívio social e pela suspensão das contratações dos artistas e de toda a cadeia de criação e produção. O desenvolvimento da Plataforma Sesc Digital expressa nossa preocupação com a expansão da atuação social do Sesc para o ambiente digital”, comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. “Acreditamos ser possível, ainda que desafiadora, a experimentação de uma prática cênica, performativa, em novos formatos, gramáticas e suportes. Pretendemos contemplar outras linguagens artísticas em nossas transmissões ao vivo nos próximos dias”, conclui.

Dança na TV

Além das lives, o público interessado em dança poderá conferir também a série Dança Contemporânea, exibida desde 2009 pelo SescTV, e que acaba de ganhar nova temporada no canal e na internet. Os 13 novos episódios propõem um olhar plural para a cena da dança contemporânea no país a partir das poéticas do corpo negro. Integrados ao projeto #Do13ao20 – (Re)Existência do Povo Negro (sescsp.org.br/do13ao20), que propõe diálogos sobre a condição social da população negra e objetiva reiterar os valores institucionais, bem como o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações e realidades do povo negro, a curadoria desta temporada é assinada pela artista e pensadora em dança, gestora cultural e cientista social Gal Martins. Sua proposta evidencia as corporalidades plurais nas danças contemporâneas com o intuito de fazer presente, com dignidade, a multiplicidade de vozes que compõem o universo dança em todo o país, contemplando os corpos negros, femininos, periféricos, gordos, LGBTQI+ e tantos outros. 

Além de Encruzilhada, do Grupo Fragmento Urbano, fazem parte da temporada: Arquivo Negro – Passos Largos em Caminhos Estreitos – Cia Pé no Mundo; Noite de Solos composto pelas apresentações Depoimentos para Fissurar a Pele – Núcleo Djalma Moura e Corredeira – Nave Gris Cia Cênica;  Filhxs –da– P°##@ – T O D A – Coletivo Calcâneos; Herança Sagrada – A Corte de Oxalá, com o Balé Folclórico da Bahia; Cria – Cia. Suave; Eles Fazem Dança Contemporânea – interpretado por Leandro Souza; Anonimato- Orikís aos Mitos Pessoais Desaparecidos – Cia Treme Terra; Subterrâneo – Gumboot Dance Brasil; 5 Passos para não Cair no Abismo – Cia Urbana de Dança; Mulheres do Àse.- com Edileusa Santos ; Sons D’Oeste -Trupe Benkady e Mensagens de Moçambique – Taanteatro Companhia.

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