
A Casa do Trabalhador, ligada à Secretaria Adjunta de Trabalho, Emprego e Renda, subordinada à Pasta de Desenvolvimento Econômico, conseguiu, entre janeiro e maio deste ano, empregar 555 são-carlenses nas empresas da cidade, o equivalente a 13,7% do total encaminhado. No total, a Pasta conduziu, em 2025, 4.054 trabalhadores para o mercado de trabalho.
“Nós recebemos a procura de trabalhadores na Casa do Trabalhador e encaminhamos essas pessoas para as empresas privadas da cidade para concorrerem às vagas ofertadas por elas”, afirma a secretária de Desenvolvimento Econômico, Paula Knoff.
O governo municipal disponibiliza, diariamente, entre 300 e 500 vagas de trabalho para as mais diversas funções. As empresas divulgam suas demandas por trabalhadores e as vagas são publicadas todos os dias pela Casa do Trabalhador. “Temos buscado transformar a Casa do Trabalhador em um lugar acessível e aberto aos empresários, deixando o espaço disponível e promovendo a divulgação das vagas da maior forma possível. Temos a procura e o interesse da população e o diferencial, que é a capacitação”, destaca.
A Pasta também realiza diversos cursos práticos voltados para a empregabilidade rápida dos trabalhadores. O objetivo, segundo a secretária, é investir na formação de profissionais que estão em falta no mercado ou que têm grande potencial de oferta de novas oportunidades. “Temos os departamentos que fazem a captação de vagas nas empresas e divulgamos essas vagas para atrair profissionais. Dialogamos com todos os segmentos da cidade para ampliar a empregabilidade”, comenta Paula.
De acordo com a secretária, vários cursos de capacitação são oferecidos tanto para atuar nas diversas empresas da cidade quanto para preparar quem deseja abrir uma MEI ou uma microempresa. “Buscamos também preparar esses novos empreendedores para que possam gerar seu próprio negócio”, conclui.

QUASE 1.500 VAGAS GERADAS EM 4 MESES
Com 1.349 postos de trabalho gerados nos primeiros quatro meses, São Carlos aparece na 34ª posição na geração de empregos entre os 645 municípios do Estado de São Paulo. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado de 12 meses (de maio de 2024 a abril de 2025), a cidade ficou no 26º lugar, com 2.442 oportunidades geradas. Só no mês de abril, o saldo foi de 372 postos de trabalho, colocando o município em 38º lugar na geração de vagas no mercado de trabalho.
SERVIÇOS E INDÚSTRIA SÃO DESTAQUES
Os setores de serviços e indústria são responsáveis por 47,09% dos 89.267 empregos com carteira assinada no estoque que São Carlos mantém. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.
O setor de serviços tem um estoque de 42.040 vagas (47,09%), enquanto a indústria mantém 23.945 contratos, ou 26,82% dos empregos formais. Em seguida, vem o comércio, com estoque de 16.887 postos de trabalho (18,91%). A construção civil emprega 3.760 pessoas, correspondendo a 4,21% das vagas, enquanto a agricultura tem um estoque de 2.635 vagas, ou 2,95% do total.
O secretário municipal de Fazenda de São Carlos, Mario Antunes, afirma que a força do município no setor de serviços garante uma ótima arrecadação de ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). A previsão para este ano é que o município arrecade R$ 250 milhões com o tributo. Tal receita está prevista na Lei Orçamentária Anual, aprovada pela Câmara Municipal no ano passado. Até o dia 23 de abril, este imposto garantiu à cidade uma receita de R$ 58 milhões.