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sexta, 20 de junho de 2025
Julgamento

Justiça condena a 22 anos de prisão criminoso que matou idoso durante assalto em São Carlos

15 Mai 2025 - 18h12Por Gabriel Peixoto
Autor do latrocínio após ser preso e vítima no detalhe - Crédito: arquivoAutor do latrocínio após ser preso e vítima no detalhe - Crédito: arquivo

A Justiça condenou a 22 anos de prisão em regime fechado Marcos Aparecido Diniz, de 48 anos, pelo assassinato do idoso Aparecido Donizete Balbino, de 65 anos, ocorrido durante um assalto em um depósito de sucatas na Vila Morumbi, em janeiro deste ano. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (14), de forma virtual, no Fórum Criminal de São Carlos. O caso foi eluciado pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

O caso

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos prendeu Diniz na manhã da última segunda-feira (13), acusado de cometer o primeiro latrocínio registrado na cidade em 2025. A vítima, Aparecido Donizete Balbino, foi brutalmente espancada no depósito de sucatas onde trabalhava e residia. O crime aconteceu no dia 8 de janeiro, e Balbino faleceu horas depois, às 20h30 do mesmo dia.

De acordo com o delegado João Fernando Baptista, a investigação foi rápida e eficiente, resultando na prisão do acusado. "Foi um latrocínio. A vítima foi espancada com uma barra de ferro durante um roubo. Apesar de ter conseguido relatar o ocorrido, ela não conseguiu descrever as características físicas do agressor antes de falecer", afirmou Baptista.

Assim que o crime foi registrado, no dia 9 de janeiro, a equipe da DIG iniciou as diligências. Os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança e identificaram um atrito entre a vítima e o agressor momentos antes do crime. "Os patrões da vítima reconheceram Marcos Aparecido Diniz nas imagens. Ele é um indivíduo de alta periculosidade, com mais de 20 anos de prisão por diversos roubos", destacou o delegado.

Investigação detalhada

As investigações apontaram que Diniz conhecia bem o depósito de sucatas, tendo arrombado um local específico onde estavam guardados objetos de maior valor, como peças de cobre e cerca de R$ 170 em moedas. "Constatamos que ele tentou trocar essas moedas em um comércio local e foi reconhecido pelo atendente", revelou Baptista.

Com base nas evidências reunidas, a prisão temporária de Diniz foi solicitada ao Poder Judiciário no dia 9 de janeiro e decretada no dia seguinte. Mesmo sendo usuário de crack e perambulando pelas ruas, ele foi localizado e preso pela DIG na manhã de segunda-feira.

"A prisão foi um pouco difícil, mas nossa equipe perseverou e conseguiu capturá-lo. Agora, seguimos com as investigações para concluir o caso", finalizou o delegado.

Após prestar depoimento, Marcos Aparecido Diniz foi encaminhado ao Centro de Triagem, onde permanece à disposição da Polícia Civil e da Justiça.

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