(16) 99963-6036
sábado, 19 de julho de 2025
Segurança

"Eles negam veementemente" diz advogado de defesa sobre casal suspeito de mandar matar empresários

17 Jun 2025 - 18h22Por Gabriel Peixoto
Reginaldo da Silveira, delegado de defesa dos acusados  - Crédito: Colaborador Reginaldo da Silveira, delegado de defesa dos acusados - Crédito: Colaborador

O advogado Reginaldo da Silveira, responsável pela defesa do casal de advogados preso nesta terça-feira (17), se manifestou sobre a prisão de seus clientes, investigados como mandantes do assassinato de dois empresários de Araraquara. A suspeita recai sobre o envolvimento dos acusados na apropriação de aproximadamente R$ 12 milhões em imóveis, além de R$ 2,8 milhões em guias judiciais supostamente falsas.


Segundo Silveira, o casal está detido no Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de Piracicaba e aguarda os próximos passos da investigação. “Está detido aqui no DEC, e eu estou acompanhando a investigação e também, provavelmente, não sei se vai acontecer ainda hoje, o depoimento dos dois”, afirmou. O advogado ressalta que seus clientes negam qualquer envolvimento com o crime. “Houve essa acusação de que eles estavam mandando o crime, mas eles negam veementemente, tanto é que não há, assim, a nosso ver, por enquanto, nenhuma prova contundente que leve ao reconhecimento dessa acusação”.

Silveira também declarou que a defesa ainda não teve pleno acesso ao conteúdo do inquérito policial e aguarda liberação para análise detalhada. “Nós não tivemos ainda o acesso, o conhecimento, tivemos só o acesso. Estamos aguardando a liberação”. Sobre os supostos executores do crime, o advogado reconhece que um deles, identificado como César, trabalhou como segurança da família, mas alega que o casal não mantém contato com os demais envolvidos. Em relação à apreensão de bens e armamentos, Silveira afirmou: “Todos os bens têm nota de compra. As armas são registradas, eles são CACs, frequentam clube de tiro, e têm porte legal”. A defesa deve apresentar nas próximas horas um pedido de revogação da prisão temporária, destacando que os investigados “são pessoas queridas diante da sociedade” e com residência fixa em São Carlos.

Leia Também

Últimas Notícias