
Um cadeirante de 25 anos passou por inconveniências e transtornar na madrugada de segunda-feira, 10, ao tentar embarcar em um ônibus com destino a Santos, no Terminal Rodoviário de São Carlos.
Indignado, ele formulou boletim de ocorrência na CPJ, onde narrou o drama que passou. Informou que dias antes adquiriu uma passagem em uma empresa que realiza viagens intermunicipais com a garantia que teria acessibilidade no veículo.
No dia da viagem, por volta dos 30 minutos de segunda-feira, ao tentar embarcar no ônibus pela plataforma de acesso a PCD (pessoas com deficiências), ela estaria com problemas. O motorista, segundo a vítima, teria entrado em contato com um suposto mecânico, mas de prático, nada teria ocorrido. O cadeirante informou que ficou por aproximadamente 2h25 à espera de um outro veículo, quando embarcou ao destino. Porém disse que neste período passou por transtornos e constrangimentos pessoais.
Outro caso
O mesmo cadeirante chegou a fazer um segundo boletim de ocorrência, informando que no dia 8 de julho do ano passado, teria passado pelo mesmo constrangimento na Rodoviária, quando comprou passagem com destino a São Carlos em outra empresa, e ao questionar os funcionários sobre a acessibilidade, teria sido informado que o coletivo estaria em trânsito e não sabia informar.
Quando o ônibus chegou na plataforma, teria sido informado que tal veículo não teria elevador para PCDs, porém, na lataria, havia uma placa com o símbolo PCD sugerindo tal acessibilidade.
A vítima informou que chegou a questionar os funcionários, mas teria recebido um tratamento aquém da dignidade.