A médica reumatologista de São Carlos, Laura Tavares fez em dois dias, 156 atendimentos pelo WhatsApp (16 99748-0802). Na tarde de segunda-feira, 23 (das 14h às 18h) ele iniciou a ação social no intuito de ajudar pacientes que necessitam de informações e encontram dificuldades nesta época de pandemia do coronavírus onde evitar aglomeração de pessoas é fundamental para que não haja a propagação do vírus que causa a preocupante infecção.
Laura colocou à disposição o número de um WhatsApp para que as pessoas pudessem tirar todas as dúvidas. Nestes dois dias, a médica disse que a nova experiência, solidária, foi única. Ela, inclusive, foi uma das expedicionárias que ficou de 3 a 9 de março na calha norte do Rio Amazonas realizando atendimentos à população ribeirinha no Barco Hospital Papa Francisco ao lado de oito outros profissionais.
FAMÍLIA UNIDA
Laura é mãe de três jovens. E como a união faz a força, os filhos Pedro, Mariana e Malu também ajudaram cada um a sua maneira. “Foi maravilhoso. Envolvi meus filhos. O Pedro (16 anos) ajudou a configurar o celular para que tivesse mais agilidade nas respostas. A Mariana (14 anos), que quer ser médica, adorou participar e viu como é atender os pacientes com suas dúvidas. A Malu (9 anos) colaborou e ficou lendo e fazendo sua lição da escola enquanto eu atendia”, disse a médica.
Com a possibilidade da prática da telemedicina nestes momentos de crise da saúde mundial, Laura afirmou ao São Carlos Agora que muitas pessoas puderam tirar dúvidas simples e evitou que elas saíssem de suas casas e deixasse a rede de saúde congestionada. Porém salientou que sua atitude não irá tirar a vez das consultas tradicionais. “A relação humana que ocorre numa consulta tradicional é insubstituível. O exame clínico é o maior recurso para o diagnóstico que podemos ter e dificilmente será substituído”.
MENSAGEM
Solicitada mais uma vez para que deixasse uma mensagem sobre a sua iniciativa (atendimentos via WhatsApp), Laura deixou uma nova mensagem:
“Depois de dois dias de “atendimentos” via WhatsApp chegamos ao número de 156 pessoas atendidas. A receptividade foi muito boa. Muitas pessoas entraram em contato para parabenizar a ação. A maioria das perguntas foi para esclarecer dúvidas simples que evitaram que as pessoas saírem de suas casas e deixar a rede de saúde congestionada.
Poucos casos com sinal de gravidade foram orientados a procurar o serviço médico.
Pacientes com doenças reumatológicas puderam esclarecer dúvidas sobre seus tratamentos e como agir durante a pandemia.
No meu ponto de vista, a telemedicina pode contribuir de muitas formas, e nesse período de grandes incertezas, veio como mais um instrumento a ser usado.
Não irá tirar a vez das consultas tradicionais. A relação humana que ocorre numa consulta tradicional é insubstituível. O exame clínico é o maior recurso para o diagnóstico que podemos ter e dificilmente será substituído.
As duas formas se complementam para que o melhor resultado seja alcançado.
Estou confiante que logo estaremos de volta à nossa rotina e enquanto isso, vamos contribuindo com o que está ao nosso alcance.
Foi maravilhoso. Envolvi meus filhos. O Pedro (16 anos) ajudou a configurar o celular para que tivesse mais agilidade nas respostas. A Mariana (14 anos), que quer ser médica, adorou participar e viu como é atender os pacientes com suas dúvidas. A Malu (9 anos) colaborou e ficou lendo e fazendo sua lição da escola enquanto eu atendia.
O bem contagiou a todos e o exemplo é o melhor ensinamento que podemos dar aos filhos não é mesmo?
Muito obrigada pela divulgação e oportunidade no espaço do São Carlos Agora.
Deus é assim... A gente dá um passo e ele vem correndo pra gente
Um grande abraço! Paz e Bem”