Foto: Divulgação - Estamos em 2015 e cada vez mais o mundo está criando novas formas de se conectar sejam elas para fins sociais, entretenimento ou mesmo a trabalho. Atualmente além dos equipamentos como os computadores de mesas e laptops o mercado está se revolucionando para trazer antigos objetos para uma nova realidade.
Artefatos do próprio dia a dia estão ganhando novas funções, camisas, tênis, relógios, óculos e até mesmo pulseiras estão ganhando conexão com fontes de dados, vivemos um período em que as coisas ao nosso redor estão nos absorvendo e com isso teremos diversos efeitos, benéficos ou maléficos, podendo variar dependendo da utilização de cada um.
Testes e criações "futuristas" de objetos que logo irão fazer parte do nosso cotidiano já estão sendo criados e testados, até o momento temos alguns objetos diferenciados em que a 6 anos atrás não via-se a possibilidade de "existência", Como por exemplo: acessórios para localização de chaves (por meio de dispositivos móveis) que já são comercializados, geladeiras que emitem notificações de falta comida, relógios interligados (que realizam tarefas como ligação, respondem mensagens de texto, tiram foto e até mesmo fazem localizações de mapas sem sequer tocar no telefone celular e é claro que ainda podemos olhar as horas) , escovas de dentes que também estão comunicando-se com celulares( sobre eventuais problemas de saúde no interior da boca, medindo a qualidade da escovação, e caso você deixe de fazer alguma por um determinado tempo, você recebe um alerta de necessidade, permitindo então uma maior acessibilidade).Outras inovações serão: as luzes de nossa casa que se apagam por conectividades a celulares, além desta , abajures que mudam de cor e intensidade com a mesma conectividade já citada, os radio-relógios que já se adaptam e nos despertam com sons de nossos smartphones .
Os antigos jogos de tabuleiros ainda existem, mas já estão sendo afetados pela automatização, não existem mais tarefas de jogar dados, comprar carta, manusear dinheiro fictício, hoje essas tarefas estão substituídas pelo aparelho celular que você mantem todas as informações do jogo como dinheiro de cada participante, rolagem de dados e cartas "brindes ",um dos principais jogos de carta infanto-juvenil , também foi invadido pela tecnologia, substituindo por acessórios da tecnologia em que o próprio software faz tarefas como embaralhar e divisão de cartas, limitando as ações e criatividades das crianças, o que compromete o desenvolvimento das mesmas.
É certo que não poderemos fugir da real sociedade virtual e digital em que estamos sendo inseridos gradativamente, mas nos resta a pensar: A tecnologia que utilizamos é apenas para estar socialmente modernizados ou ela é realmente necessária?
O texto acima é de responsabilidade do colunista e não necessariamente expressa a opinião do portal São Carlos Agora.
