sábado, 20 de abril de 2024
Artigo Rui Sintra

Quando o ciúme no trabalho bate em sua porta

05 Set 2020 - 06h00Por (*) Rui Sintra
Quando o ciúme no trabalho bate em sua porta -

Você já alguma vez passou pelo detestável fato de alguém, em seu local de trabalho, sentir ciúme daquilo que você faz? Se você já passou por essa experiência, ou mesmo que não tenha passado por essa situação, não é caso para se preocupar, nem para desperdiçar tempo com isso.

O verdadeiro profissional é aquele que no seu cotidiano não espera prêmios nem palmadinhas nas costas de seus superiores, apenas porque faz as coisas bem feitas - já que fazer bem feito é aquilo que se espera dele e para o qual está recebendo salário. Claro que, por vezes, uma palavra de apreço dá ainda mais estímulo para que o trabalho continue a ser bem feito. O verdadeiro profissional, seja ele de que área for, não olha para a bancada do colega, observando aquilo que ele faz. Na maior parte das vezes, essa prática nefasta se traduz na tentativa de copiar algo - estilos, produtos, formas de executar, etc. -, revelando, com isso, a mediocridade de quem pratica e que inevitavelmente desagua numa incompetência que sempre esteve presente, latente.

A melhor forma de combater essas atitudes é, por estranho que pareça, não combatê-las. Você não deve dar espaço para que situações de ciúme no local de trabalho aconteçam e a melhor forma é não perder tempo com isso, continuando a se concentrar no seu trabalho e a dar o melhor de você mesmo. Tenha sempre em mente que o seu maior adversário é você mesmo e que diariamente você terá que se superar em termos da qualidade daquilo que faz. Muitas vezes, a mediocridade do trabalho dos outros (que também é a mediocridade de caráter) até é premiada, já que a adulação aos superiores hierárquicos também tem um peso considerável: se você é um bom profissional, o que acabei de escrever atrás não tem muita importância.

O segredo é, além de continuar a apostar na sua qualidade de trabalho, encare sempre com um sorriso quem você sabe que sente ciúme de você, pois esse sorriso só pode ser de pena, de comiseração.

Vá em frente, porque vale ouro o silêncio que o cerca quando termina e apresenta um trabalho. Esse silêncio quer dizer... “Muito bom!!”

(*) O autor é Jornalista profissional / Membro da GNS Press Association (Alemanha) / Correspondente internacional freelancer. MTB 66181/SP.

Esta coluna é uma peça de opinião e não necessariamente reflete a opinião do São Carlos Agora sobre o assunto.

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