Uma vez mais venho aqui, neste espaço, falar de um problema que se tornou num problemão: a insegurança que grassa na cidade de São Carlos, sem que ninguém mova uma palha para resolver a situação. Homicídios, roubos e furtos de veículos automóveis, assaltos a residências, assaltos à mão armada, invasões de propriedades, proliferação de pessoas estranhas um pouco por toda a cidade, muitas delas misturadas com moradores de rua - que, em sua grande maioria, nada têm a ver com a insegurança urbana e que precisam, sim, de apoio social -, tornaram-se frequentes. E, se formos comparar os índices de insegurança registrados neste momento, podemos observar o aumento enorme que se verificou nos últimos meses, sem que ele fosse devidamente compensado com um reforço nas forças de segurança (Polícia Militar e Guarda Municipal), que faz tempo que se justifica. Sem esse aumento de efetivos, a população já manifesta temor em sair à rua, seja em que horário for e não só nas áreas tradicionalmente consideradas de maior risco, já que roubos, furtos e assaltos acontecem até mesmo no centro da cidade em plena luz do dia. Sabemos que as forças de segurança fazem o seu trabalho o melhor que podem, mas o que agora é um fato é que a criminalidade já ultrapassa (e muito) as ações que visam dar segurança efetiva ao cidadão. Este problema de segurança pública pode comprometer a imagem da cidade e afastar investimentos importantes que geram emprego e renda. O necessário aumento dos contingentes da Polícia Militar e Guarda Municipal torna-se, por isso, de extrema importância.
O autor é jornalista profissional / correspondente para a Europa pela GNS Press Association / EUCJ - European Chamber of Journalists / European News Agency) - MTB 66181/SP.
Esta coluna é uma peça de opinião e não necessariamente reflete a opinião do São Carlos Agora sobre o assunto.
