O estresse é uma mal que atinge grande parte da sociedade atual.
Apesar de não ser considerado uma doença, pode favorecer o aparecimento de problemas psico-fisiológicos e, por isso, precisa ser observado e controlado.
Essa reação tão complexa ocorre frente a qualquer desafio, positivo ou negativo, que o ser humano tenha de enfrentar. O comportamento frente a uma situação estressante varia também de acordo com as características da personalidade de cada indivíduo.
Existem quatro níveis do quadro de estresse:
- : É a fase positiva do estresse, é essencial para a sobrevivência da espécie. Nesta fase o corpo aumenta os níveis de adrenalina se preparando para reações de fuga ou luta. Aumento de adrenalina.
Resistência: A fase da resistência ocorre quando o estresse permanece mesmo após a fase do alerta e o nosso organismo busca uma adaptação a fim de alcançar novamente o equilíbrio.
– As reações são opostas as produzidas na fase de alerta.
– Cansaço e desgaste.
Quase – exaustão: Está situada entre a fase da resistência e a fase da exaustão. Ocorre quando o indivíduo não está mais conseguindo resistir ou se adaptar ao ambiente de estresse.
– Cansaço e desgaste.
– Nessa fase as doenças causadas pelo estresse começam a surgir.
– O indivíduo ainda consegue realizar as suas atividades de trabalho, sócias e entre outras.
Exaustão: A última fase dos níveis de estresse. Nessa fase ocorrem as doenças graves e o indivíduo apresenta dificuldades em funcionar adequadamente (fisicamente e psicologicamente).
– O indivíduo não consegue realizar suas atividades diárias.
– Podem ocorrer doenças graves como enfarte ou ulcera.
– Nesta fase o indivíduo pode apresentar depressão.
É importante atentar-se a estas características uma vez que servem como alerta de que devemos buscar por auxilio antes que o estresse seja um desencadeante para problemas graves.
Como prevenir o estresse?
Primeiro olhe para o seu dia e identifique o que está fazendo em excesso que pode levá-lo ao alto nível do estresse.
Faça um remanejamento das suas atividades, incluindo as que te dão prazer, e não somente as obrigatórias.
Foque a sua atenção no momento atual, resolva os seus problemas, isso mesmo, OS SEUS! Preste atenção e certifique se as demandas do dia a dia são suas ou dos outros, se não for sua, devolva-as ao respectivo dono.
Pratique alguma atividade física, a que você se identifica e não a que está na moda.
Alimente-se de forma balanceada.
Caso perceba qualquer alteração comportamental, procure ajuda de um profissional habilitado para ajuda-lo, não espere chegar a fase da exaustão.
É difícil mudar a rotina? Sim, mas não é impossível, estabeleça prioridades!
(*) A autora é graduada em Psicologia pela Universidade Paulista. CRP:06/113629, especialista em Psicologia Clínica Psicanalítica pela Universidade Salesianos de São Paulo e Psicanalista. Atua como psicóloga clínica.
Esta coluna é uma peça de opinião e não necessariamente reflete a opinião do São Carlos Agora sobre o assunto.