Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato – Diretor do Instituto de Física de São Carlos – Universidade de São Paulo e Coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) - Crédito: divulgaçãoDesde a antiguidade a luz faz parte do dia a dia e dos costumes da civilização humana, podendo ser utilizada em terapias e nas pesquisas diversas, com inúmeras aplicações, inclusive nos tempos atuais no combate a micro organismo, a exemplo do Corona Vírus – Covid 19, Tamanha sua importância, de vai desde a área de tempo e frequência, passando pelo tratamento de câncer pela técnica de PDT, por diversas áreas da saúde humana, pela engenharia, e tantas outras ciências, com destaque a descontaminação de ambientes e do ar com tecnologias utilizando o UVC – Luz Ultra Violeta.
Nos tempos das cavernas, o Homem pré-histórico chegou a venerar o astro Sol e a luz solar com algo divino, onde era motivo de referencia para tudo o que se havia de ser feito, tamanha sua importância. Os chamados “ deuses solares” na antiguidade, eram considerados “ deuses” da saúde, da cura e da vida.
Esse respeito a luz do sol ou da lua, que influencia o clima, as marés, e que dita muitas vezes as regras para a agricultura, criou princípios práticos a serem seguidos, onde acredita-se na influencia da Lua na técnica de poda de uma determinada fruta, ou mesmo,no uso de irrigação na agricultura devido as altas temperatura.
Mas o Sol também tem o seu lado a ser considerado e respeitado quando o assunto é o câncer de pele, que levou os cientistas do CEPOF - USP a entender e criar modernas técnicas na área da biofotônica. A exemplo temos a técnica de PDT, utilizada com sucesso no tratamento do câncer de pele no Hospital Amaral Carvalho em Jaú –SP, em parceria com os pesquisadores da USP de São Carlos – SP, especificamente do Instituto de Física de São Carlos – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica – USP.
Em determinadas culturas, tomar o conhecido“banho de sol”sempre foi tido como algo saudável e que amplia a qualidade de vida, embora no horário certo ( evitando os horários de alta incidência solar). E assim como uma atividade saudável, tomar sol pode ser considerado um métodode “medicina preventiva”, que ajuda no processo de fixação de algumas vitaminas, a exemplo da D3.
Na atualidade e historicamente os cientistas vempesquisando as várias formas e aplicações dos agentes emissores de luz, a exemplo do lazer e do Led , que vem sendo estudados em linhas de pesquisas diversas. Onde muitas vezes são aplicadas e transformadas em novas tecnologias, a exemplo do “sanitizador de ar e ambientes” criado pela equipe do Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, que tem ampla eficiência na descontaminação de ambientes hospitalares e ambientes diversos, inclusive escolas e salas de trabalho.
O equipamento foi criado e testado, em um processo de inovação intenso, que envolveu os técnicos do LAT - Laboratório de Apoio Tecnológico – IFSC -USP, e faz com eficiência a descontaminação de partículas suspensas no ar ( ver foto do protótipo anexa), inclusive em ambientes com a possível presença de vírus, como o Corona Vírus – Covid19. Sendo que as pesquisas também foram aplicadas em outros equipamentos que promovem a descontaminação de superfícies variadas.
Reforçando que este equipamento é resultado das pesquisas eexperimentos nos laboratórios do CEPOF –IFSC - USP, com a participação da pesquisadora e Bióloga, ThailaQuatrini Corrêa, e da pesquisadora e Biomédica, Kate Blanco, e do pesquisador Prof. Vanderlei Salvador Bagnato. Sendo que essa tecnologia atualmente transformada em produtos, pode ser entendida e adquirida pela empresa de alta tecnologia e SãoCarlense denominada MMOptics.
E para finalizar e historiar, lembremos que os estudos com a luz, já vinham sendo feitos por renomados cientistas, a exemplo de Isaac Newton. Onde a física continua a pesquisar e promover os estudos “luminosos”e seus efeitos, na área da óptica.
Sendo que esta área da ciência tem fundamental importância, pois a luz passou a ser entendida como a própria natureza e parte integrante dela. Pois sem a luz provavelmente a vida na Terra seria limitada, ou seja, quase não existira. Inclusive a espécie Humana.
Fontes: Kleber Chicrala – Coordenação de Jornalismo Científico do CEPOF – INCT – IFSC – USP
