quarta, 24 de abril de 2024
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Artigo Edgard Andreazi: A vida é como uma montanha russa

09 Mai 2016 - 08h55Por (*) Edgard Andreazi
Foto: Divulgação - Foto: Divulgação -

Não se trata apenas de uma sequencia de altos e baixos, a comparação é muito mais completa.

Igual a montanha russa você entra na vida com muito medo e expectativa.Somente com muito esforço você consegue cumprir a primeira fase, atingir ao ponto mais alto. Na vida, quanto na atração do parque essa etapa tem um tempo relativamente longo em relação ao tempo da jornada, é quase metade do tempo. No brinquedo você conta com a tração de um motor, algumas engrenagens, correntes e esteira. Na vida você conta com a família, as amizades, as escolas e trabalho. O conjunto das forças concentrada nesta principal etapa, a subida, é o seu curriculum.

Aí vem a outra parte da jornada, mais ou menos a segunda metade. Resultado o impulso conquistado. As emoções que então surgem, são as consequências.

É um susto atrás do outro, momentos que parecem que seremos lançados ao ar a qualquer sorte. Existem inclusive momentos em que a vida permite que alguns que estão participando de nossa jornada, sejam "lançados" fora da composição. São aquelas perdas que nos faz muito sofrer, mas que temos que superar, pois a viagem não para.

Muitos momentos da vida são similares ao looping, temos a vida virada de cabeça para baixo, mas logo os rumos são retomados, entra-se na linha novamente.

Vamos acostumando e curtindo mais a viagem, começamos achar que o percurso está indo rápido demais, sabemos que restam menos curvas e emoções, as surpresas já são menores, mas ainda muito gratificantes, nos surpreendemos menos,valorizando mais cada momento de emoção, já começamos a planejar nosso comportamento na próxima curva, na próxima descida mais acentuada, o frio na barriga deixa de representar o medo e passa a ser momento de alegria que nos remete as lembranças.

Já, menos emocionados e ansiosos com a aventura, igual na montanha russa em um parque bem iluminado, aproveitamos os pontos mais altos para enxergar o horizonte, ampliamos nossa visão, admirando de cima, tudo aquilo que é a nossa vida, nosso mundo em uma menor representação, visto em um momento de concentração, que não é interrompido nem mesmo pela gritaria e barulhos que formam o ambiente de um centro de diversões.

Já próximo a última curva, relaxamos nossos músculos e nos sentimos mais aliviados da pressão que fazemos em nosso acento.

No início da última reta já sentimos que a jornada chega ao fim, uma viagem muito rápida, cheia de altos e baixos, com emoções, sustos e medos, sentimentos que em um primeiro momento podem parecer agressivos aos princípios ou conceitos de comodidade ou segurança, mas com emoção garantida.

O que realmente importa é que ao final da jornada a emoção tenha sido tamanha, que ao desembarcar do carrinho sua primeira expressão seja: - Nossa, valeu! Quero ir novamente.

As informações acima são de total responsabilidade do autor. 

Foto: Divulgação

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